Reflexões do Leopardo

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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Segundo dia de Nojo e de Luto


Resultado de imagem para fotos ou imagens de Paulo Portas   Como é possível a um mero leopardo reflexivo começar a escrever sem cólera quando a primeira empertigada voz que ouve na Antena 1, Rádio Pública, é a do grunho que dá pelo nome de Paulo Portas, mas que é mais conhecido pelo Paulinho dos bonés ou das feiras, perorando de cátedra que a vitória do vencedor Marcelo teria ainda sido mais marcante não fora o recente divórcio do CDS do PSD, e não fora o seu recentíssimo afastamento da liderança do seu partido (modéstias à parte !). Quantos furos teria trepado o CDS?!... E, com ele, o PSD?!... (Quiçá, quanto teria baixado a abstenção...).

Não sei o que mais me maravilha. Se o descaramento da criatura. Se o empertigado da voz sem sombra de pecado. Se a descolagem absoluta da realidade para um mundo imaginário. Como é que o principal, ou único líder, de um partido-táxi - que troca de faixas, sem nunca trocar de direcção - se arroga o desplante de se auto-figurar como o salvador da pátria, quando, integrado na coligação PÁF, foi precisamente um dos impulsionadores da liquidação de uma Nação milenária e de uma Pátria com oito centenas e meia de séculos !...                            Abrindo atrevimento moral para vozes a pronunciarem-se que melhor estaríamos com uma Espanha castelhana à Rajoy ou à Juan Carlos.
Não é possível pôr de lado que o pequeno Portas foi ministro da Defesa, chefe das FA's, ele que se cumpriu serviço militar foi nos serviços administrativos, e numas FA's que permanecem profundamente machistas e não perdoam sem troça nem gracejos pesados, a indivíduos que têm o tipo de opções erotico-afectivas que lhe são notórias (ainda que nós, pessoalmente, rejeitemos o machismo). É fácil de imaginar os gracejos que percorriam as fileiras das tropas em parada quando lhe faziam o "ombro arma !" Para já não falar das negociatas de milhões e traquibérnias envoltas nos tristemente famosos submarinos provindos da sucata alemã.


Resultado de imagem para fotos ou imagens de Alberto João Jardim

                                                                                                                                                           Bom, ainda não refeitos da maravalha Portas somos assaltados pela tonitruância de Alberto João Jardim, o ditador que conseguiu, chantageando o "coutinente" com o fantasma da saída do arquipélago da Pátria e a sua aliança aos EUA (foi o principal líder da FLAMA, que perpetrou atentados terroristas, nomeadamente à bomba, entre 1975 e 1978 , que o espírito do 25 de Abril permanecesse contido e não alastrasse pelas ilhas da Madeira e Santa Maria.
O apalhaçado Jardim, que dança travestido de baiana nos carnavais funchalenses, conhecido na Madeira anterior ao 25 de Abril por "Joãozinho", foi enfim despejado do cargo de  presidente do Governo Regional da Região Autónoma da Madeira que exercia no arquipélago das duas ilhas, e tudo indica estar resolvido a assentar arraiais no "coutinente", brindando-o com o seu estilaço e reaccionarismo.
Confesso que mal percebi o que esperrichava o trauliteiro: qualquer parvoeira sobre a justeza da vitória do profe Martelo, certamente embrulhada nuns conselhos seus pessoalíssimos. Para uma manhã de sol, já basta!

A única coisa que teve de menos péssimo o não ser necessário uma segunda volta para as presidenciais, é eu, pessoalmente, não ter que trabalhar como delegado de EDGAR SILVA - o que realizei com muita honra - com aquela miserável equipa de jovens, na casa dos trinta, educada na ideologia salazarenta da simulação. As duas mais velhas "profissões" do mundo humano - a espionagem e a prostituição - nunca foram realmente profissões, mas formas de sobrevivência ou de subsistência.
     

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