Reflexões do Leopardo

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sexta-feira, 28 de abril de 2017

As Fidelidades e Infidelidades de Sua Excelência Excelentíssima

A política da trampa colocou como alvos imediatos da sua mira belicista-nuclear ( nuclear saudável só o cowboy ) a Líbia de Assad, a Coreia do Norte e a Venezuela de Maduro.
Política que tem encorajado todos os nazismos recauchutados a saírem das louras onde se escondiam, incluindo fascistas-nazis por conta própria.
Por exemplo, hoje, um pateta qualquer desse quadrante afoitou-se a botar faladura - num forum da RDP/Antena 1 ( à qual ainda chama Emissora Nacional ) dedicado a debater a proposta de reescalonamento da dívida pública portuguesa da autoria do PS/BE . O citado pateta qualquer, aproveitou-se de uma questão sobre matéria económica tão especializada, para planger loas a Salazar.
Esperará o citado palonço que o País se tenha esquecido dos milhares e milhares de proletas lusos que todos os anos emigravam  de Portugal - para as francias, as alemanhas, as suécias , as américas, as áfricas - para fugir à miséria, à fome, às doenças?...
Aguardará que nos tenhamos esquecido do terror executado pela PIDE/DGS ?... Imaginará que nos tenhamos olvidado dos 13 anos de guerra colonial ?...
Julgará que não tínhamos conhecimento do super-enriquecimento de 11 complexos industriais semi-nacionais (partilhados sobretudo com companhias inglesas) que dominavam a vida económica portuguesa ?...
Sonhará que não era sabida a escandalosa vida pessoal do ditador que recebia as amantes no forte entre o Estoril e Cascais (existem livros gordos sobre o assunto), amantes servidas pela Dona Maria, a mãe das suas filhas, "as sobrinhas", a quem deixou fortunas generosas em dote?... 
É isto que o citado esparvoado qualquer entende por um "estadista íntegro"?...
Cito o tonto, pois o tempo tende a esbater os contornos precisos dos acontecimentos, e as inverdades, quando assopradas por ventos favoráveis, substituem a realidade acontecida.

Contudo, a matéria que mais mobiliza a edição deste blogue é o discurso de Sua Excelência Excelentíssima .
Sua Excelentíssima Excelência, o Senhor do Martelo tem vindo a afinar um discurso presidencial cujos nós cruciais são : as questões do crescimento económico vão sendo ultrapassadas, embora mais devagar do que Sua Excelência desejaria ; a questão bancária não é o verdadeiro problema, de uma forma ou de outra se resolverá ( talvez mais da outra, aventamos nós... ) ; o confronto ideológico entre as forças democráticas "centristas" e as suas opostas ( leia-se fasci-nazis ) é saudável porque se contrabalançam;  o grande problema é trocar o certo pelo incerto, barrar o caminho à aventura, ao extremismo que propõe "os amanhãs que cantam" ( leia-se PCP, CDU, Verdes que propõem sociedades sem exploradores, a caminho do Socialismo e do Comunismo ) ; Sua Excelência assevera redondo que ninguém esperará que os seus neurónios de quase 7 décadas mudem as directrizes nas quais sempre viveu.

Devo frontalmente declarar, olhos nos olhos, que creio integralmente nesta última asserção do Profe Martelo. E é por acreditar integralmente nela, que jamais votei ou votarei no Senhor do Martelo. Quem foi afilhado espiritual de Marcello Caetano , quem militou no psd e nas suas metamorfoses em psd/cds , páf , e no regresso ao psd +cds jamais poderá ser Presidente de todos os portugueses de coração aberto e leal. Mas, acerca de 1 ano, que Sua Excelência anda a palavrar o inverso !...
E, é claro, que a questão bancária é um problema, porque se se transferem as dívidas de Bancos Privados , falidos, para a Banca Pública, concretamente a Caixa Geral de Depósitos, está-se a arruinar esta última, a colocá-la na dependência dos Bancos Privados e a transferir as dívidas dos Privados para as magras poupanças do Zé Pagode .
Quanto à navalhada de malafaia ao colocar os fasci-nazis no mesmo plano das forças democráticas "centristas" é artifício excessivo. Sua Excelentíssima Excelência abusou... 


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Apesar do exposto,

prossigo militantemente confiante

o Leopardo

     

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Funções dei Parolacce

Hoje deu-me na veneta reflectir sobre possíveis funções dos palavrões, pois cada vez mais me apetece recorrer a eles nos tempos que correm. O caso é para mim tanto mais gerador de conflitos internos quanto eu fui educado por uma mãezinha que mos proscrevia absolutamente.
A minha mãezinha pertencia aos bafejados pela sorte, herdeira de uma fortuna pingue? Antes pelo contrário. Nascida numa vilória da Beira Baixa, da fortuna herdara apenas uma memória exangue, portanto vá de excluir da linguagem qualquer "patuá" ordinarote a fim de insinuar que pertencia ao escol da terra.
Esclareço que uso no título a palavra italiana "parolacce" em lugar do português "palavrões" não por uma questão de snobismo - que os brasileiros pronunciam "esnobismo" - , mas, na verdade, porque , como escreveu o genial escritor Italo Calvino , compreendemos e amamos melhor a nossa língua natal quando a confrontamos com outras.

Porque será então que, tendo sido educado contra o uso "dei parolacce" , sinto "uma raiva a crescer-me nos dentes" para os empregar mais e mais? Em minha plana opinião porque os "parolacce" correspondem a uma explosão de violência verbal perante situações que ferem as nossas convicções mais cruciais. 
Daí o uso crescente daquela famosa triste trilogia traduzida nas iniciais P - C - F que também oferecem ícones gestuais com significado equivalente.
Imagino que alguns comentarão que antes a violência verbal que o uso "tout court" da violência física e eu estou de acordo, porém, recordo que certas feitas se galga mui celeremente do verbalizado para a execução física.

Corresponde a escalada das minhas explosões verbais de cólera a uma escalada das situações sociais de violência? Ora aí é que bate justamente o ponto: corresponde sim senhora!

Passemos então aos concretamente. A Administração Trampas define a Síria de Assad como "o coração do Mal" do planeta, definição de culpabilidade assumida de imediato pelo Governo francês , escárnio actual dos partidos chuchialistas europeus. É óbvio que a Administração Trampas e o senhorito Hollande pretendem deitar mão ao petróleo sírio para aviarem de seguida a capoeira petrolífera mais gorda do Irão.

Nada disto preocupa Sua Excelentíssima Excelência o profe Martelo que, nos seus dilatados vários discursos à Nação (para aclarar a voz!), vai perorando sobre o futuro do País numa política de "centrão", excluídos "os extremismos" do PCP e dos "amanhãs que cantam".
Sua Excelência Excelentíssima, parece esquecer que está a ultrapassar as competências presidenciais, que está a usurpar competências da Assembleia da República, que está a assobiar para o lado perante o atrevimento das forças nazis e neonazis a nível nacional, europeu e mundial.

"At last but not the least", o achincalhamento ostensivo da língua portuguesa de Portugal - principal factor de consciência e coesão nacional - da parte da Presidência e do Governo portugueses que permitem, no praticó-concretamente, o triunfo escandaloso do AO/90 , mais conhecido por Açordês , cujo qual sempre se revelou como uma OPA do Governo Brasileiro para penetrar economicamente nas ex-colónias portuguesas, especialmente nos Estados Indianos e na China. Mas nem a Presidência nem o Governo lusos enrugam uma sobrancelha contra o desnaturado Açordês, que a cada dia que passa vincula menos países ( talvez se venha a verificar o hilariante facto de só Portugal o assumir ), e que levanta contra ele centenas e centenas de intelectuais em Portugal, no Brasil e instituições portuguesas tão representativas como a Sociedade Portuguesa de Autores ( SPA ) e a Associação Portuguesa de Escritores ( APE )
A presença obsessiva de canções na língua "camóne" nos canais de TV e da Rádio nacionais , nomeadamente na RDP/Antena 1 ( canal público ), constitui um factor de iliteracia e um escândalo.

Para terminar, como poemar não sei, peço versos emprestados aos "Xutos & Pontapés":

                                              A vida vai torta
                                               Jamais se endireita
                                                O azar persegue
                                                Esconde-se à espreita
                                                Nunca dei um passo
                                              Que fosse o correcto
                                            Eu nunca fiz nada
                                           Que batesse certo
                                         E enquanto esperava
                                         No fundo da rua
                                        Pensava em ti
                                      E em que sorte era a tua
                                        Quero-te tanto
                                          Quero-te tanto


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Saudações militantes do

Leopardo
                                      
                                                                                                          

domingo, 23 de abril de 2017

Migraaaantes

O Teatro Municipal Joaquim Benite - TMJB - em Almada , transantontenmente estreou a peça "Migrantes" (eu prefiro o título do autor romeno Matéi Visniec, que considero mais sugestivo).
Devo declarar "ab initio" que aceitei o convite bastante contrariado, pois as referências ao nome de Visniec vinham acompanhadas de palavras do próprio, nas quais o senhorito esclarece que "em 1987 deixei a Roménia, fugi da ditadura (...) , cheguei a França, descobri ao mesmo tempo o capitalismo e a democracia. Mas hoje creio que que a tendência do primeiro para os excessos ameaça destruir a segunda. É surpreendente descobrir que o capitalismo manteve um lado quase humano...".
Ou seja, Visniec apresenta-se como uma versão romena do BE, que em determinados dias da semana pretende tornar o Capitalismo compatível com a Democracia.

Este peixe podre revisionista anda-nos a ser vendido "en rebaxas" pelo menos desde o lamentavelmente famoso relatório Willy Brandt, relatório que nos assegurava que a Europa que agora assenta praça nos traria uma cornucópia de benesses, onde todos os países teriam direito a votos com o mesmo peso. Poucos anos depois, tornou-se claro que Willy Brandt era um agente duplo ("a double cross agent") ao serviço do Grande Capital e do Estado alemão. As benesses escasseiam e a UE a vários pesos e velocidades é um facto escandaloso.

Mas, as afirmações do escritor Visniec resultam ainda mais contraditórias quando na sua biografia, da responsabilidade do seu "site", nos é afirmado que, na "ditadura comunista de Ceausescu", o escritor Visniec se "alimentava de Kafka, Dostoievski, Camus, Beckett, Ionesco, Lautréamont" (...) dos surrealistas, dos dadaístas, dos contos fantásticos, do teatro do absurdo e do grotesco, da poesia onírica e até do teatro realista anglo-saxão ( ! ) . E antes de 1987, afirma-se na Roménia com a sua poesia depurada, lúcida, ácida (...) e com peças de teatro que circulam amplamente no meio literário". 
Isto é, o universo "totalitário" de Ceausescu estava prenhe de janelas capitalistas de promessas e, uma vez na almejada França, começam a tombar no lombo do escritor Visniec catadupas de prémios: 2008, prémio da Imprensa em Avignon; em 2009, prémio da Imprensa em Avignon; em 2009, prémio europeu da Sociedade de Autores e Compositores Dramáticos de França; em 2016, prémio da literatura europeia Jean Monnet. 

Alguns dos meus leitores estarão a associar Visniec a Zita Seabra, cuja qual, malas aviadas do PCP, onde defendera com brilho a IVG e onde fora execrada por todas as forças obscurantistas nacionais, passou a defender exactamente o oposto e a receber prémios pelo limpidez literária e a justeza das ideias da parte das forças que um ano antes a vituperavam. A embriaguez do efémero triunfo levou-a a carregar no acelerador e a deixar saber que pertencia a um Grande Oriente Maçónico qualquer, amigoche do Grande Capital. Enfim, perfeito só Zeus porque habita no Olimpo, montanha mais alta que a Serra da Estrela e com o cume sempre gelado...

Após esta caterva de maledicências despejadas sobre Visniec, devo acrescentar que o encenador Rodrigo Francisco realizou um trabalho notável sobre a peça do romeno, depurando-a, reduzindo-a ao essencial, pondo à luz a sua crítica ao cinismo do "politicamente correcto", desfibrando a linguagem "merdiática" que tudo escamoteia ao entretecer o discurso político, social, ideológico de lantejoulas circences. Uma direcção de actores onde nada é deixado ao acaso, actores nos quais seria injusto destacar este ou aquela, sombreando inevitavelmente um conjunto que vale exactamente pela sua homogeneidade exemplar.

Nos actores, apenas deve ser apontada a projecção de voz, pois eu, que estava na segunda fila, ao centro, não consegui entender todas as "batute" de actores com uma voz tão boa como, por exemplo, Maria Frade. Mas, tal poderá ter-se devido ao nervosismo natural de uma "première".

É verdade que o final da peça mantém uma atmosfera niilista característica do romeno Visniec, todavia uma obra de teatro não é necessariamente um panfleto político de leitura unívoca.

O que critico ao encenador Rodrigo Francisco é a sua persistente opção por peças que sublinham os possíveis erros, desvios, malversões de sociedades que pretenderam instituir o socialismo rumo ao comunismo e que não lhe venha à ideia encenar obras que critiquem a cavalgada actual do Capitalismo direita a uma terceira guerra mundial nuclear ou que narrem os esforços e lutas que muitos Povos e Nações travam para resistir e derrotar as investidas da Besta Nazi, liderada pela Administração Donald Trump. Recordo a Rodrigo Francisco que a instalação das sociedades burguesas - um progresso em relação às brutais sociedades feudais - precisou de uma afinação de 5 séculos desde a sua eclosão na Sereníssima República dos Doges, em Veneza.

E, já agora, para purgar alguns dos furúnculos morais que me vão explodindo na epiderme da alma, quero mais uma volta explicitar que Io Appolloni se tem andado a queixar que saiu do PCP por falta de acompanhamento e diálogo democrático da parte do Partido em causa ( Appolloni publicou um livro, escrito por outrem mas com notas da sua autoria, que afirma essencial para as memórias do teatro português ). Quero aqui afirmar (dado que era eu, nessa altura, o responsável por acompanhar a suposta militância de Appolloni no Partido) que os lamentos de Appolloni são uma completa inversão dos factos, são uma rematada aldrabice.

Muitos saberão (mas nem todos) que para ser militante do PCP é necessário estar de acordo com as ideias gerais do marxismo-leninismo - expressas, por exemplo, no "Manifesto do Partido Comunista", obra para 90 e tal páginas - , com o "centralismo democrático" ( nas votações prevalece a vontade da maioria ) , com os Estatutos do Partido e pagar uma quotização mensal ( que é estabelecida pelo próprio militante e que não fixa fasquias mínimas nem máximas ).

Ora, durante o suposto tempo de militância de Appolloni no Partido, a actriz raramente compareceu às reuniões para que era convocada - excepto, quando elas poderiam servir para a sua promoção pessoal - ; ainda mais raramente abria a boca nessas reuniões; nunca entregou 10 cêntimos de qualquer quotização.

Também para os que o não sabem, o PCP não é "uma máquina" de formatar opiniões, todos os militantes possuem liberdade de exprimir os seus pontos de vista pessoais. A imagem que representa o PCP como "uma máquina" foi uma invenção conseguida pelas Forças Reaccionárias para roubarem ao PCP o seu rosto humano, de Partido constituído por seres humanos com problemas, dúvidas, afectos, opiniões pessoais e diversas sobre uma gama muito vasta de assuntos.

O que teclei sobre Io Appolloni, nada tem a ver com as suas qualidades como actriz, sobre as quais me abstenho de pronunciar. O que teclei sobre Appollni refere-se tão somente ao seu carácter moral que descreverei como o de uma "oportunista", sem honra ética.
E não me interessa ler o livro que editou justamente por esta falta de honra ética. A maioria dos Portugueses e a memória do Teatro Português guardarão de
Appolloni a memória equívoca de uma mulher a representar um nu feminino de costas... 




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Saudações confiantes do

Leopardo          

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Super-bombas, Beatificações, Nacionalizações e Questões de Linguística

A Administração Trampas , a despropósito da Coreia do Norte pretensamente possuir um míssil que desequilibrará o equilíbrio do terror instalado na região pela NATO/CIA/Pentágono , enviou uma esquadra para os Mares do Sul da China. Entretanto, numa clara resposta à provocação "cowboy", uma esquadra chinesa e uma esquadra russa começaram a escoltar a esquadra yanque, dando-se mesmo o almirante russo ao trabalho de advertir que transportavam na sua esquadra um super-míssil capaz de fazer desaparecer do mapa, em três minutos, um país como Portugal - possibilidade que não me traz alegria nem sossego nenhum ao espírito.
Talvez decerto por estas manifestações de músculos, a esquadra "cowboy" voltou para trás, declarando que tinha ido fazer apenas uma "passeggiata" para desentorpecer as quilhas.

Para não se mostrar abaixo de posturas tão espectaculares, Sua Santidade o Papa, Senhor da Praça de Pedro e Paulo, no Estado do Vaticano, no coração do distrito de Roma, anunciou "urbi et orbi" que vai igualmente beatificar os outros dois pastorinhos, a 13 de Maio, em Fátima. A mana Lúcia já foi beatificada em Fevereiro.
Ora, embora eu não seja um especialista de questões e hierarquias teologais, eu creio que isto acarreta problemáticas da maior implicância praticó-teóricas para a Cristandade. Senão ponderemos: a mana Lúcia, porque leva mais 3 meses de santidade, passa a ser uma santa mais antiga, com mais "pedigree" que os primos Francisco e  Jacinta. Não me parece uma coisa muito democrática, pelo menos não muito abonatória numa irmandade.
Depois como vai o Estado do Vaticano traduzir em imagens, em ícones, os novos santos? A mana Lúcia de sobrepeliz negra, toda compostinha, e os primos, pastores de barrete enterrado no toutiço, alforje ao ombro, cajado na mão, cães rafeiros à ilharga? Parece-me um tanto desequilibrado para primos-manos na Cristandade...

Na questão de aumentar o património nacional em que todos os Estados parecem apostados, já vimos na edição anterior como a Espanha olha com gula para Saramago , talvez Moçambique para Lobo Antunes, porventura as Índias para Camões. Não estranharemos se a Grã-Bretanha lançar vistas idênticas para Paula Rego dado que a pintora estudou em escolas inglesas, estagiou em Londres , manteve um longo matrimónio com um pintor inglês e é , juntamente com Maria Helena Vieira da Silva, a pintora portuguesa de maior renome a nível internacional e que mais caro vende. A Alta Finança tem razões que a Arte ignora...

"At last, but not the least", uma das minhas atentas leitoras chamou-me a atenção para a palavra "mescolare", se eu não estaria a maltratar uma palavra espanhola. Não tenho a pretensão de nunca ter dúvidas e nunca me enganar, porém, desta feita, não me enganei, não inventei neologismo desastrado, não cometi erro por estar a tombar de sono. "Mescolare" é palavra italiana que significa "misturar".
Como sou um apaixonado da língua italiana - acaso a língua mais bela depois da portuguesa - fui ao dicionário verificar qual a expressão italiana para o portuguesíssimo "esparregado" (ervas cortadas e temperadas que muito aprecio) e encontrei a seguinte expressão: "stufato di verdura bolita". O que traduzido literalmente dá: "estufado de verduras cozidas". De experiências basto experimentadas garanto que os italianos sabem fazer esparregado bem feito, mas devem inventar uns dizeres mais consentâneos com a bondade do prato em causa. Vou ponderar se constituo um movimento a nível internacional - financiado claro está !... - para promoção do Esparregado a património mundial da Humanidade. Evidentissimamente serei o secretário-geral do Movimento com direito a renda vitalícia e reforma antecipada... 



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Saudações beatíficas do

Leopardo