Reflexões do Leopardo

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domingo, 3 de janeiro de 2016




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Hoje reflectirei sobre os frente a frente EDGAR SILVA versus Maria de Belém e EDGAR SILVA versus Paulo de Morais.
O EDGAR SILVA - Maria de Belém foi no Sábado.2.Jan.16, na SIC Notícias a partir das 22 horas. 
Duas coisas devem ser ditas em primeiro lugar: não tornou a repetir-se a aldrabice televisiva de filmar EDGAR de través e Belém de frente para as câmaras, não, os dois candidatos foram ambos filmados de frente; depois, o pivôt do frente a frente não jogou do lado de M.Belém contra EDGAR, colocou as perguntas necessárias a um e a outro para esclarecer os telespectadores.
EDGAR SILVA encostou Belém às cordas, obrigando-a a enovelar-se em contradições ao pretender sustentar que não se deve sair do euro não renegociando o serviço da dívida - as dívidas e a austeridade são para cumprir - e que os compromissos e a participação nas missões da NATO/Casa Branca são compromissos inalienáveis. EDGAR, bem pelo contrário, afirma que fazem parte dos deveres constitucionais da Presidência da República defender a Paz e os meios a ela conducentes e que faz igualmente parte dos deveres constitucionais da Presidência a luta contra a pobreza (que atinge 3 milhões de portugueses) e a defesa da Educação Pública, do Serviço Nacional de Saúde [SNS], da Segurança Social.

Não perspectivo que Belém recolha mais que algumas franjas da candidatura Marcelista (da qual mal se distingue), alguns sectores do PS que se sintam traídos por Costa, e os eternos cata-ventos políticos que imaginam que mudar é saltar acriticamente de um poiso para outro.

O frente a frente EDGAR SILVA versus Paulo de Morais foi hoje, 3.Jan.16, na RTP 1, às 20,40 h. As câmaras filmaram de frente os dois candidatos e se o "pivôt"[José Rodrigues dos Santos, mais conhecido por Orelhas de Abano e por ser um pretenso escritor]  não estava exultante em questionar EDGAR, pelo menos cumpriu o seu papel com uma agressividade contida (a postura aberta, séria e profunda de EDGAR vai-se impondo mesmo a adversários). Aliás, o debate começou mesmo pelo ataque de JRS sobre o "despesismo" da campanha de EDGAR, ao que este respondeu que tanto ele como o Partido que o apoia - PCP - são contrários à concepção de as campanhas partidárias serem financiadas pelos dinheiros do Estado - o que, aliás, propuserem na AR em proposta-de-lei, derrotada pelo PSD/CDS/PS.    
Paulo de Morais procurou simular uma atitude de "esquerda" e de justiça, pondo a tónica no combate á corrupção e à evasão fiscal, no averiguação das parcerias público-privadas, mas sem pôr em causa as imposições da Alemanha de Merkel [admitiu que os diferentes países tinham pesos políticos diferentes, mas que isso era "negociável"], do Banco Central Europeu, dos compromissos com a NATO/EUA.

Igualmente nestas matérias, EDGAR SILVA desvelou as contradições internas das posturas de Paulo de Morais, recordando-lhe que nenhuma legislação se pode sobrepôr ao respeito e à defesa da Constituição Portuguesa, que "de Morais" conhece bem quer como afilhado ideológico de Rui Rio, quer como deputado pelo PSD nos bastos anos e cargos que exerceu na AR.
Repito, que perspectivo que Paulo de Morais poderá acolher votos dos ultras do PÁF, de distraídos do PS, e dos tais cata-ventos políticos, sempre na mira de uma solução messiânica.            

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