Reflexões do Leopardo

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Reflexões do Leopardo

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

É pá venham ver, 'tá a Mortágua nos "mírdia" !... É só palhaçada !!!...

No dia "twenty nine" do corrente mês e ano, a Antena 1 da RDP, emprestou os micros, sempre obsequiosos para os meteoritos do BE, a Mariana Mortágua.
A entrevista era conduzida pelas mãos seguras de Inês Flor Pedroso,  comentadeira de serviço para os casos maleitosos de "esquerdalhadas".

Convenhamos que a Mortágua não é responsável pelo apelido que herdou, pois "mortágua" recorda-me irremediavelmente - a mim, que sou velho - um  defunto inspector da PIDE com 
fama de ser dos mais brutais, mas Mariana Mortágua já é responsável pelos sistemáticos tiros nos pés que dá na imagem pública de Toda a Esquerda de cada vez que abre a boca ou assume posturas políticas. O País ainda não esqueceu aqueles espantásticos cartazes em cujos quais Joana Amaral Dias - outro meteorito do BE sedento de publicidades - surgia obviamente gravidíssima com um vulto masculino a cavalgar-lhe a retaguarda. Mortágua justificou que o que é natural é para se ver. E a Nação inteira ficou suspensa e ansiosa para se inteirar até onde ia a "naturalidade". Ficou-se por ali, que as carinhas larocas do BE apenas investem em atrevimentos virtuais e imagéticos, minguando bastante na coragem política de afrontar o Grande Capital.

Para onde disparou desta feita a Mortágua? De um atrevimento ímpar, de peito aberto às balas, de uma constância exemplar, Mortágua disparou para cima do PCP. A pretexto da taxa do IMI, que o meteorito faíscante do BE considera uma medida positiva neste momento para aliviar o peso dos impostos sobre a "classe média", MM acha que o PCP devia tê-la apoiado sem mais aquelas.

Entretanto, no que é público, a moldura do IMI já subiu para um milhão de euros e revela-se apertada para lá encaixar a "classe média".
    
Porque mais isto, porque mais aquilo, Mortágua desdobrou-se em conselhos imperiais ao PCP :
que o Partido devia sentar-se à mesa com os outros Partidos - deixou numa nebulosa se nesses Partidos incluía os de Direita, contudo pareceu-me que sim, dado que a MM abria os abraços num abraço universal - pois, alguma coisa sai sempre de positivo dessas debates "democráticos" nos mais diversos "fora", porque as questões económicas são "laterais" às ideológicas, excepto nuns casos em que deixam de o ser, embora não ficasse claro quais as excepções (o que, valha a verdade, também não interessa grandemente, pois se lhe forem pedidas explicações sobre este particular, Mortágua dirá que foi mal entendida, que realmente o que queria significar era outra coisa qualquer).

Obviamente, Mortágua não leu aquela parte (terá lido alguma parte?...) do "Capital" de Marx , na qual o autor afirma "ipsis verbis" que um sistema económico está sempre entrelaçado com uma estrutura social, política, ideológica, cultural e de domínio das forças armadas.

Enquanto Mariana Mortágua disparata como lhe dá na bolha, Sua Excelêcia Excelentíssima o
Primeiro Absoluto nos patamares do Estado Português, pretende amarrar os professores e demais pessoal no Ensino a um pacto de regime que os impeça de exigir aumentos nos minguados vencimentos durante um quinquénio. O que é um claríssimo pontapé nos direitos dos que trabalham na Educação, na Contratação Colectiva, nas Organizações Sindicais.

Igualmente neste entrementes, o País toma conhecimento, inquieto, que um tal Barrascoso, ex-ragueby-man, ex-maoísta linha dura, ex-presidente da Comissão Europeia, que de há uma década e meia só pousa em Portugal para mudar de avião, colaborou na candidatura de uma búlgara, fascista, Kristalina Georgieva a secretário-geral da ONU, enquanto ele próprio Barrascoso, presidente não-executivo (ou seja, empregado) do Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento do mundo, com sede na City Londrina (que não depende da legislação da Grã Bretanha)   se guarda para futuros mais suculentos. No meio da alegria dos seus pares. E dos lamentos de Sua Excelência Excelentíssima o Primeiro Primeiro que expressou publicamente que seria uma mais-valia para Portugal se o candidato fosse António Guterres (não se percebe porquê, dado que todos os portugueses que têm atrepado a estes patamares de poder dá-lhes súbito uma amnésia que lhes varre a nacionalidade e os metamorfoseia em internacionais) .

Permito-me dar um conselho pessoal ao BE: mantenham a Mortágua nos cartazes, nos microfones, nas "pantalhas". Ela diverte-me, certas feitas provoca-me mesmo gargalhadas soltas. E, se me diverte a mim, divertirá igualmente entre 20 a 35 porcento dos Portugueses. Digamos que é uma tarefa nacional de que a incumbem...


Resultado de imagem para fotos ou imagens de Mariana Mortágua Resultado de imagem para fotos ou imagens de Joana Amaral Dias grávida Resultado de imagem para fotos ou imagens de Durão Barroso Resultado de imagem para fotos ou imagens de Kristalina Georgieva Resultado de imagem para fotos ou imagens de António Guterres 


       
Amplexos radiosos do

Leopardo



domingo, 25 de setembro de 2016

Belarmino Fragoso, Fernando Lopes & o reino cadaveroso dos "mírdia " "

Há poucos dias veio à baila o mítico filme "Belarmino" do nacional e internacionalmente muito premiado realizador Fernando Lopes

Como fui um bom praticante amador de boxe, como vi o filme, do qual gostei bastante, como sabia uma série de pormenores sobre a vida privada do boxeur Belarmino Fragoso,  fui de imediato  consultar uns "sites" sobre o assunto.
O primeiro no qual tropecei levou-me ao tapete tal a ignorância e o atrevimento das comentadoras. Objectarão que topei comentadoras sem responsabilidades. Não senhora, as comentadoras eram críticas profissionais de cinema, algures de países do "Leste". Destroçavam o homem real Belarmino Fragoso, que consideravam um falhado, inteiramente responsável pelo seu próprio fracasso na vida, destroçavam o realizador Fernando Lopes, autor de um filme "chato", de uma "lentidão entorpecente", no qual só salvavam a excelência da fotografia de Augusto Cabrita.
Mas que sabiam de boxe as comentadoras-críticas-profissionais-de-cinema , do homem Belarmino Fragoso, dos meios sociais do boxe profissional, de Portugal sob o domínio do fascismo salazarento e no pós- 25 de Abril ( fiquei mesmo com a dúvida, se não pensariam que Portugal é uma província espanhola ) ?? Nada, "rien de rien", "nulla di nulla" . Sobre o realizador Fernando Lopes desprezavam e contrariavam o reconhecimento e os prémios internacionais. A originalidade do entrelaçamento da música de jazz, autoria de Manuel Jorge Veloso, não lhes mereceu uma palavrita ( talvez tenham visionado uma versão sem som... ).

Ter-se-ão as comentadoras-críticas informado que o homem real Belarmino Fragoso apenas realizou a 3ª classe na idade adulta? Que trabalhou como engraxador, a colorir fotos, como porteiro numa das "boites" mais reles do Martim Moniz? Para sustentar a família, a mulher e a filha, obrigações que faziam parte da sua ética pessoal? Que convivia com prostitutas e ladrões que partilhavam ética idêntica? Que possuiu de facto um talento inato para o boxe, que praticou,  e foi reconhecido em França, podendo ter alcançado lugar de primeiro plano não fora a sua reconhecida tendência para a cerveja e "as ervas"? Que o boxe profissional, na Europa como nos "States", é dominado por uma máfia que vive das apostas, do tráfico de armas e de "carne branca"? Que viveu os últimos anos da sua vida ligado a uma prostituta, com quem casou, num andar arruinado de um pardieiro, no mesmo Largo do Martim Moniz, quase em frente da tal boite-prostíbulo onde trabalhava agaloado de porteiro?
     
Julgo que as críticas profissionais de cinema têm todo o direito a exprimir a sua subjectividade pessoal ( tal como eu expresso a minha ), porém, o seu estatuto de profissionalismo deveria impor-lhes notas de objectividade ou de uma objectividade partilhada. Senão, temos o direito de nos interrogar se falam sobre a realidade do boxe, sobre essa realidade reflectida, repensada num filme, ou se sofrem de assombrações.

Estas reflexões tornaram-se-me imperiosas não pela importância das comentadeiras-críticas-de-cinema, mas porque considero que todo o fio científico condutor da destrinça entre o real e a sua interpretação é esboroado intencionalmente, transitando a batalha política, ideológica e cultural para os meios de comunicação, nomeadamente para os "mírdia", onde o capital manda e desmanda à vara larga.

As notícias recentes dos "mírdia" são uma boa amostra do que sustento.

Os "mírdia"incriminam a Rússia na destruição de Aleppo - cidade carismática, tanto do ponto de vista religioso como patrimonial, para os Sírios; promovem o "o estado islâmico" (criação estado-unidense) a "exército de libertação da Síria de Assad"; ameaçam a Rússia de guerra pelas Forças Armadas dos EUA, da Grã-Bretanha e da França ; ameaçam a Rússia com a condenação da ONU, com a condenação de Benjamim  Netanahiu,  "político "controverso", porém, agora com postura positiva" ( Netanahiu que deu cobertura política aos massacres de palestinianos em Sabra e Chatila, massacres prepetrados sob a liderança do general sionista Moshe Dayan).

Os "mírdia"também se encarniçam sobre o novo satélite de observação chinês, prestes a ser lançado no espaço, com o objectivo confessado de tentar encontrar fora do sistema solar outras espécies vivas de inteligência e de linguagem. 
É óbvio que este novo satélite chinês tem despertado a maior curiosidade nos meios científicos e estatais do "Ocidente", que pressionaram o Governo Chinês para partilhar os conhecimentos e a execução do projecto. Estas curiosidades científicas e interesses estatais "ocidentais" compreendem-se perfeitamente, dado que o satélite de observação chinês abre a porta a especulações sobre uma capacidade desconhecida de comunicar e comandar à distância e , até, de tele-transporte.
Propostas que encontraram uma firme e clara rejeição desde o seu início da parte do Estado Chinês.

 Os "mírdia"andam a desencantar supostos comentadeiros científicos, até hoje submersos, que utilizam um argumentário não original, mas variegado, que concorre no sentido de desvalorizar a realização do projecto chinês e de levar o Estado Chinês a aceitar a"colaboração" "ocidental".

No argumentário elenca-se: é magalomanamente caro - 160 milhões de euros; porque implica uma estação-observatório espacial com uma dimensão equivalente a 10 estádios de futebol;   porque já foi tentado a "Ocidente" sem resultado; pela impossibilidade de descodificar qualquer resposta recebida no caso, altamente hipotético, de ela se vir a verificar.

Não pretendo possuir um QI ao nível dos reputados cientistas, porém, em dias da minha vida, nunca assisti a Estados capitalistas dispostos a investir sacos e sacos de moeda sonante em projectos falhados... Decerto desconfianças de leopardo...    

Resultado de imagem para fotos do boxeur Belarmino Fragoso  Resultado de imagem para fotos do boxeur Belarmino Fragoso  Resultado de imagem para fotos do cineasta Fernando Lopes


Resultado de imagem para fotos do general Moshe Dayan             Resultado de imagem para fotos ou imagens do mais recente satélite espacial chinês                                                                         Resultado de imagem para fotos ou imagens do mais recente satélite espacial chinês


Saudações de Leopardo,

confiante na luta de massas

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

As antinomias de abraçar a História, a Verdade e a chanceler Merkel

Irene Flunser Pimentel - acabadinha de chegar de Berlim, quiçá depois de trocar impressões com a chanceler  - , nas boas graças dos "mírdia" da praça lusa, aos micros da Antena 1, Rádio Pública, paga pelos impostos dos cidadãos, abriu a semana fazendo a defesa da atitude "corajosa" da chanceler Angela Merkel, política "controversa", cuja qual, arrostando a animosidade dos outros líderes da União Europeia (UE) - subentenda-se a rica, a que comanda - falou forte na necessidade de acolher os emigrantes da guerra na Síria e de os redistribuir pelas potências europeias, livrando a Itália, a Suiça, a Alemanha do peso excessivo que os ditos emigrantes representam na economia destes países acolhentes.
Irene F. Pimentel reconhece que a chanceler Merkel reconhece que a voz Merkel ainda não encontra a sintonia desejada nos restantes líderes europeus, que os emigrantes continuam concentrados em acampamentos de condições imperfeitas - subentenda-se para o beriosvska - , porém, Pimentel sublinha a atitude "inédita", "isenta" da chanceler que arrisca mesmo ((imagine-se ! ) o não se recandidatar ao cargo de chanceler (mais ou menos semelhante ao "tremendo fardo do homem branco em elevar os pretos à civilização branca" do poeta inglês Rudyard Kipling, que publicou o poema pela primeira vez em 1898 sob o título "The White Man's Burden).

Ora, a realidade indica que a chanceler Merkel prepara a sua recandidatura ao cargo de líder na UE, que as suas dissensões com os outros líderes de peso na UE serão varridas para debaixo do tapete em altura asada e para contento e alegria de todos.

Na verdade, umas horas depois da "científica" defesa Pimentel do "histórico" murro na mesa  Merkel "inédito, isento e corajoso", tudo foi posto em causa por um Sindicato da Hotelaria português que revelou existir "uma verdadeira rede mafiosa" a funcionar na UE, cuja rede mafiosa mantem empregados estranjeiros - isto é, da Europa pobre - do ramo da hotelaria, a trabalhar em "condições de autêntica escravatura". E, o Sindicato da Hotelaria português citava números: enquanto um trabalhador alemão do ramo hoteleiro aufere um salário mensal ultrapassando os 3000 euros, um trabalhador português não ganha mais de 700 euros; verificam-se situações semelhantes, e piores, noutros países da UE; só na Alemanha devem existir para cima de 1000 empregados portugueses "a laborar nestas condições de escravatura; o número destes empregados-escravos é difícil de precisar devido exactamente às condições de escravatura; o caso já foi denunciado ás autoridades da UE concernentes e posto nos Tribunais pelo Sindicato da Hotelaria português e por outros Sindicatos.

Logo, portanto, por consequência, a chanceler Merkel  eeee
e a sua defensora e hagiógrafa Pimentel não podem assobiar para o lado, ignorar, fingir que estas realidades não acontecem.

Se consultarmos as crónicas curriculares sobre Irene Flunser Pimentel( IFP) as coisas resultam piores.

Anabela Mota Ribeiro , que navega em águas ideológicas semelhantes às de Pimentel , e que serve a hagiografia de IFP como IFP serve a hagiografia de Merkel , numa entrevista, pausada- -pausada, a Pimentel, conta-nos com palavras da dita cuja IFP   - filha rica de uma suiça-alemã, "protestante" (IFP nega que a mãe fosse de ascendência judaica), e de um médico português, comunista ortodoxo, "totalitário" - , foi uma menina rica, privelegiada, aluna do Liceu Francês, "uma menina rica bem comportada durante a ditadura". Pimentel , em voz directa, assegura-nos que nunca esteve no PCP (haja deus !) , esteve sim, sempre, em organizações de extrema-esquerda. "O PCP é revisionista, dá vontade de rir."
Anabela Mota Ribeiro relata-nos que IFP  "misturou coisas do totalitarismo comunista, do surrealismo, da cinefilia, do Maio de 68, dos valores anarcas e libertários". Leu bastante Sartre e, especialmente, Simone de Beauvoir  Com 30 anos (em 1978), depois de ter passarinhado pela FEC (M-L) , pelo "O Grito do Povo", no PCP (R),  Pimentel terá reparado que não tinha casado, não tinha filhos, não tinha um curso. Na actualidade IFP prossegue por casar, sem filhos e vive com duas gatas.
A carreira universitária de Pimentel começa, pois a partir de 78. Licenceia-se em História na Faculdade de Letras de Lisboa, advém mestre e doutora em História Institucional e Política do Século XX na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Em 2007 é galardoada com o Prémio Pessoa. Em 2012 é-lhe atribuído o Prémio Máxima de Literatura na categoria de Ensaio pela obra "A Cada Um o Seu Lugar". Em Maio de 2015 é condecorada com a Legião de Honra (talvez já tenha a jazida assegurada no Panteão Nacional, conjecturo eu).

Portanto, portantos (ou será "por tantos"?...), por consequência, carreira fulgurante como um raio do Olimpo (germânico).
Sobram apenas uns detalhezitos, umas miúçalhas que atrapalham a compreensão. Pimentel, mai'la sua hagiógrafa, garante que só andou na "política" até 1978, o que é difícil de concatenar com a índole dos seus cursos, o conteúdo dos livros , artigos, colaborações a várias mãos, programas audiovisuais em que participou - todos a rodar em torno do Estado Novo (respeitosamente nunca o apoda de fascismo), do Movimento Nacional Feminino, do cardeal Cerejeira, "o príncipe perfeito da Igreja"  com a louvaminha sinuosa mas encarniçada a laurear a chanceler Merkel.  
Cereja no topo do bolo, Pimentel aterra-nos com a confissão de que o seu arquivo na PIDE desapareceu!!... Todavia esta confissão pode ser objecto de perguntas e suposições desconfiadas (ele há gente para tudo!...). De onde desapareceu o arquivo-Pimentel? Dos dossier's da PIDE/DGS, na António Maria Cardoso? Da Torre do Tombo? É que os dossier's da PIDE/DGS, na António Maria Cardoso, os que desapareceram, de facto, foi os que a PIDE  destruiu e foram os dos ... seus colaboradores. Se designa a Torre do Tombo, deve indicar o ano em que deu conta do desaparecimento e que Governo ou Governos podem ser responsabilizados por tal. Quando as bestas batem com as patas nas poças, a lama esperricha em muitas direcções, mas as bestas são irresponsáveis... 

Das intenções subliminares que IFP desenhou para si própria, ou que outros desenharam para ela, resulta razoavelmente transparente que a personagem  Pimentel pretende não deixar o campo imagético da resistência ao fascismo salazarista ao PCP , aos seus aliados, aos Sindicatos que lutaram de facto contra a ditadura e pagaram essa resistência com longas penas encarcerados ou a própria vida; pretende granjear uma auréola, a partir da qual se propõe intervir na política internacional como na situação presente da chanceler Merkel.   

Pimentel , numa grã "finale" operática, resume-se afirmando que "foi mais antifascista do que comunista", "que não tem heróis", "que as coisas são como são, mas poderiam ser de outro modo", "que já mentiu com frequência e pode voltar a ter necessidade de mentir" , que "gosta muito da palavra "compaixão", cuja explicita, "com-paixão".

É, pois, legitimo perguntarmos a nós próprios (não vá dar-se o caso de Pimentel se encontrar em dia nefasto, em dia de "necessidades") que mais surpresas surpreendentes o Futuro nos reservará nos dossier's Pimentel...  
  













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Amplexos desconfiadamente confiantes na Luta

do Leopardo 

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

As terceiras notas da Festa


Os "mírdia" continuam a faladrar do borregamento das Marias Luís de Albuquerque & Albuquerque mas Albuquerque, dos Primeiros Primeiros Logo A Seguir, do Primeiro Primeiro Absolutamente Na Ordem do Estado, dos figurões do "Arco da Governação" que fizeram períodos de estágio, mais ou menos longos, no MRPóPó (Barrascoso, Santos Silva, Marques Mendes, Albuquerque ao cubo, Pacheco Pereira, Arnaldo Matos - que ainda lá permanece, abraçando igualmente a Fundação Mário Soares, a família SóAres, o bem sucedido advogado Garcia Pereira - momentaneamente indisposto com o Arnaldo ninguém percebe porquê - etecetera, etecetera , numa fila caricata e fastidiosa.) como se nada mais interessante existisse no Universo e redondezas.

Ora, o Leopardo, por antinomia, julga que é o momentoso momento de teclar sobre o empregado que o serve no café-restaurante cá do bairro.

Para que possam aquilatar da importância da escolha exara-se o currículo resumido do supra citado empregado: 19 anos empregado de balcão na selecta pastelaria-restaurante "Versalhes", ao Saldanha/Lisboa, porém sem perspectivas de progressão nos carcanhóis; 6 anos em restaurante da Fonte da Telha, a auferir 40 euros diários, mas 10 horas de trabalho sem pausas, atravessar a ponte todos os dias e esportular as respectivas taxas; agora, aqui no bairro, recomeçando dos zeros.

Para o caso de não terem dado conta, um empregado de balcão ou de mesa desempenha, melhor ou pior, - no exemplo citado, muito bem - um labor de diplomata. Um empregado-diplomata que informa a clientela sobre os programas da TV, sobre os jogos de futebolês, onde podem adquirir tal ou tal artigo de vestuário, de cosmética, tal género alimentar, vertendo estas preciosas e urgentes informações em versões dietéticas do britanicú, alemanú, franciú, italianovosky.
Porque  não está este meu credenciado, obsequioso, empregado-diplomata no Ministério dos Negócios Estrangeiros??... Porque lhe falta uma "cunha" (essa tradicional instituição jesuítica nacional) no miolo do MNE. Ministério que permanece quase impermeável aos valores de Abril.

A Roda da Festa prossegue elevando-se na atmosfera planetária, e tanto, tanto, tanto que já desponta quem peça a teatralização destas croniquetas. Como é óbvio, não pelo escasso mérito das croniquetas, mas pela ascensão da Festa, pela ascensão do prestígio internacional da "Não Há Festa Como Esta", pela ascensão dessa enorme bandeira vermelha proletária.


  
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Amplexos radiantes,

confiados na Luta

do Leopardo