Reflexões do Leopardo

Reflexões do Leopardo
Reflexões do Leopardo

quarta-feira, 16 de março de 2016

Vivó Dezakourdo HorTóGGráFiKÚ !!!?

Dissidi DedikarT extra Edikão do mê blogas ao DEZAKORDO HORTÓ-ggRÁfiKÚ.

Pruke atté kenfim intindi kú SSignori Malaca-KasTél-Kêjjo è o verdadêro DoNNo do Kêjjo e kassimm cumu ningg~eenn tá daccorddu kada quallii fazz kumu Kér. Ô xejja, kada umm di kadda kuall graFFa e AggRAffa KumintendexeggundoaHoraoDDiaaInnDDispuzisssãõdumumentú. Calindãaooo ! Éhh a Bberdadêira Live-rdadde KKRiaTTTiva immuvvimmeenTU. EHdaARREBIMBBÓmalho ! KaTTourZZZ...
Baiumarudada KambbADDA.

JApaESTRUNFFar baiumma roooDADA  au
            
            E
        R
            N            Resultado de imagem para fotos ou imagens do poeta Eugénio Melo e Castro    Resultado de imagem para fotos ou imagens do poeta Eugénio Melo e Castro   Resultado de imagem para fotos ou imagens do poeta Eugénio Melo e Castro        Resultado de imagem para fotos ou imagens do poeta Eugénio Melo e Castro
        m Ello
            S
            T
            U
            e
           CasTRO   

Kuntinuuanddummm( (ogge sinttume kákuma iinsppirarasssãu, touarre-lampádo, ellehhA oras da ÇórTTe) Kumm TTanta ttanta ççórtte KakaBBuAKKi.

Notas Finais: O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa - AO/90 - foi assinado, a instâncias do Brasil, em 16.Dezembro.1990, em Lisboa, com o objectivo de criar uma ortografia unificada para todos os países de língua oficial portuguesa.

Inicialmente foi assinado por representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e S.Tomé e Príncipe.

O processo negocial foi acompanhado por uma delegação de observadores da Galiza (devido às raízes etimológicas do galaico-português e da comunidade linguística entre o português e o galego sensivelmente até ao século XIV), delegação galega que nunca pareceu satisfeita com o decorrer dos trabalhos.

Em 2004, depois de recuperar a independência, Timor-Leste aderiu ao AO/90. 

Macau - que em 1990 estava sob administração portuguesa - entretanto, foi integrada na República Popular da China e desde 20.Dezembro.1999 mantém o português como idioma co-oficial a par do chinês.  

À medida que o processo do AO/90 se foi desenrolando foram aderindo distritos regionais da Índia como as antigas possessões coloniais portuguesas de Goa, Damão e Diu - onde se falam dialectos hindus nos quais é possível reconhecer expressões e palavras portuguesas. E também um dos Congos, subsarianos, onde nunca se falou, nem fala, qualquer variante da língua portuguesa.

Portanto, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa - CPLP - eleva-se neste momento para 14 membros.

Como já se escreveu o objectivo era pôr fim à existência de 2 normas ortográficas oficiais divergentes - uma no Brasil e outra nos restantes países de língua oficial portuguesa - e para aumentar o prestígio internacional do português.

Na prática estabelece uma unidade ortográfica de 98% das palavras, contra 96% do AO anterior (a quantidade de dinheiro gasto - e arrecadado - para uma pequena diferença de  2% !?...).

Nunca existiu consenso entre linguístas, filólogos, académicos, jornalistas, escritores, tradutores, e personalidades dos sectores artístico, universitário, político e empresarial acerca do AO/90.

Em Portugal, uma consulta realizada em 2005 pelo Instituto Camões, que inquiriu 27 organismos universitários e editoriais, 13 abstiveram-se, apenas 2 não opuseram reservas à entrada em vigor imediata do AO/90 e a Associação Portuguesa de Linguística e o Departamento de Linguística da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa propuseram a suspensão imediata do Acordo. Além de que a Associação Portuguesa de Escritores - APE - e a Sociedade Portuguesa de Autores - SPA - rejeitam o AO/90. 

O que não pareceu incomodar grandemente os fautores do Acordo que o impuseram contra ventos e marés.

A contestação ao AO/90 abrange uma panóplia ampla de argumentos, dos dois lados do Atlântico, invocando razões políticas, económicas, jurídicas, agitando mesmo a inconstitucionalidade do Acordo.

Desde a afirmação de que o AO/90 interfere não só na "ortografia", mas na "fonética", na "semântica" e na "construção sintáctica"; ou que, por exemplo, a língua inglesa - talvez a comunidade linguística mais difundida a nível planetário - apresenta variantes diversas nos países anglófonos, sem que a ortografia inglesa tenha sido objecto de regulação estatal legislada; ou de que o AO/90 serve, sobretudo, interesses geopolíticos e económicos do Brasil, constitui uma OPA do Brasil para penetrar nos espaços económicos sob influência tradicional (provinda do colonialismo) portuguesa: na China, na Índia, em Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde e S.Tomé e Príncipe (sendo que a China e a Índia, qualquer que seja o seu poder de compra, representarão cerca de 45% da população mundial).

A aplicação do AO/90 tem motivado discordâncias por lacunas, erros, ambiguidades, admitir a possibilidade de uma palavra ter mais que uma grafia, objecções na acentuação, nas palavras que levam maiúscula, nas "consoantes mudas", nas novas regras para colocar o hífen, na supressão do acento que diferencia certas palavras, na supressão do trema. Afirmando alguns que, sob a aparência de simplificar e facilitar, instala de facto condições par uma confusão onde vale tudo, e a uma dispersão maior. 

Ainda como questões maiores deste quadro, o AO/90, assinado no Brasil em 2008, vigorou com "carácter de transição" entre 2009 e 31.Dez.2015, devendo ter um carácter obrigatório a partir daí, mas o facto é que o Estado brasileiro, através das suas instituições escolares, nunca supervisionou a sua aplicação.

Angola, com toda a preponderância económica que assume em África ainda não ratificou nenhum dos protocolos.

E ainda para dar um exemplo, alguém está convencido que os cabo-verdianos, com Acordo ou sem acordo, falarão e escreverão outra coisa- quer a variante portuguesa do Português, quer a variante brasileira - que o crioulo?!...
   

Resultado de imagem para fotos ou imagens do Acordo Ortografico de 1990 Resultado de imagem para fotos ou imagens do Acordo Ortografico de 1990    Resultado de imagem para fotos ou imagens do Acordo Ortografico de 1990Resultado de imagem para fotos ou imagens do Acordo Ortografico de 1990 Resultado de imagem para fotos ou imagens do Acordo Ortografico de 1990 Resultado de imagem para fotos ou imagens do Acordo Ortografico de 1990  Resultado de imagem para fotos ou imagens do Acordo Ortografico de 1990Resultado de imagem para fotos ou imagens dos autores do Acordo Ortográfico de 1990 


Bom Amigos procurei afanosamente fotos ou imagens dos fautores do AO/90, mas estão escondidos em parte incerta. De facto, expondo as suas fotos, apenas procurava, se os encontrassem, que os largassem a três milhas da costa, de um lado e outro do Atlântico. Depois de nadarem uns meses, haviam de se encontrar algures, perceber a distância entre as duas margens e talvez, então, estivessem em condições de propor aos diferentes Povos e Países  da CPLP um novo Acordo para ser analisado, discutido e aprovado.

Com muita amizade e as garras cuidadosamente recolhidas

O Leopardo    

2 comentários:

  1. Amigo e camarada Eduardo, aqui fica um apelo para que continues a publicar neste teu blog. Nem sempre o que publicamos é lido, comentado, mas vamos deixando palavras ao vento e esperando que elas poisem, uma ou outra vez, naqueles aos quais as destinamos... Forte abraço!

    ResponderEliminar
  2. Ruy já não se escreve com ipsilon nem farmácia com ph. As línguas mudam e para seu próprio bem essas mudanças devem ser reconhecidas. Quem lê o "c" de atual ou o o p de otimo? É bom que o português do Brasil (200 milhões de falantes) e o de Portugal (10 milhões de falantes). S não se afastem irremediavelmente. Totalmente a favor do acordo, embora me sinta por vezes perdido por força do habito.

    ResponderEliminar