José Manuel Coelho, deputado na AR da Madeira, abre a gala destoutro Circo. Então não é que o "faz tudo" - já nosso conhecido de outras ocasiões eleitorais e de astúcias equiparáveis; um espertalhudo - se despiu na AR da Madeira, entregou as roupas ao presidente da Assembleia Regional, a pretexto de protestar contra não importa o quê.
Advertido pelo presidente da AR que teria de mandá-lo evacuar da sala ( e não na sala, que a língua portuguesa é muito traiçoeira!) , incorrendo numa pesada pena pecuniária, o deputado nu, desandou para o Bar da dita Assembleia, ainda em trajos mui escassos, a engolir qualquer coisa (talvez um "madeira" velho que é remédio santo para todas as maleitas).
Tenho por mim que o presidente da AR madeirense não teve presença de espírito nem humor suficientes. Eu tê-lo-ia informado da pena pecuniária, irreversível, mas tê-lo-ia deixado continuar nas bancadas. Decerto os outros deputados lhe atirariam fisgadas com alfinetes, cuspidelas, um ou outro apalpão, os mais ousados. Eu sei que para o "faz tudo" Coelho do Funchal seria uma coroa de glória. Mas merecia-a.
O outro palhaço é do "continente", também acorre ao apelido de Coelho, contudo para não termos dúvidas de quem se trata é melhor soletrar Pedro Passos Coelho. Este Coelho, que fala impante em todo o sítio onde lhe franqueiam a entrada como se ainda fora primeiro-ministro, afirma que a culpa não é dele, "é que as pessoas que o convidam julgam que ele ainda o é".
Comentários para quê? Só pode ser Alzheimer precoce ou imbecilidade infantil tardia.
Como se pode constatar o coelho continental é bem menos arguto que o ilhéu. O ilhéu arquitecta o espectáculo, a palhaçada; para o continental, a palhaçada é inconsciente, é uma deficiência infantil nunca tratada, porventura estimulada.
O terceiro palhaço é uma palhaça. A incontornável Assunção Cristas, a qual, como tem sido bastamente noticiado pelos "mírdia", concorre (?) à liderança do CDS/PP.
Entrevistada por Maria Flor Pedroso, a Cristas ocupou a entrevista a asseverar que tinha sido mal interpretada em todas as suas declarações anteriores. Como, por exemplo, em relação aos casais homossexuais. Ela, Cristas, tem um "projecto" (sic!) conservador - um só marido, sempre o mesmo, 4 filhos (até ver) - , mas se os casais homossexuais têm outro "projecto" é lá com eles, ela, Cristas "não vai por aí". Espero, sobretudo, que não venha para as minhas bandas... já bem me basta cá ter a Rosinha de Belém...
Que se pode concluir? Um dia rico de palhaçadas. Reitero as minhas desculpas à honorável profissão dos palhaços do Circo propriamente dito.
E para Vos compensar, pacientes leitores, recordo aqui as canções mais célebres desse enorme actor, cantor, músico, militante político norte-americano que dá pelo nome de Harry Belafonte ( que, aos 88 anos, afirma que ainda não chegou o tempo para ele parar) :
- "Island in the Sun"
- Act III "Round the World", Matilda
- Act II "In the Caribbean . Mama look A Boo Boo"
- Day O
Na outra edição do blogue, esqueci-me de o escrever.
Amplexos amistosos do
Leopardo
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