Reflexões do Leopardo

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quinta-feira, 3 de março de 2016

Hoje há palhaços! e uma Cereja

Os palhaços que me desculpem (sempre gostei imenso de Circo e no círculo sagrado da actividade circense, os palhaços; sempre foi para mim evidente, desde a infância, a pobreza que espreitava por trás daquelas pessoas que nos faziam rir e maravilhar) por aplicar a sua designação, para mim, honorável aos espécimenes que abaixo (ai, tão abaixo!) se mencionam.

José Manuel Coelho, deputado na AR da Madeira, abre a gala destoutro Circo. Então não é que o "faz tudo" - já nosso conhecido de outras ocasiões eleitorais e de astúcias equiparáveis; um espertalhudo - se despiu na AR da Madeira, entregou as roupas ao presidente da Assembleia Regional, a pretexto de protestar contra não importa o quê.
Advertido pelo presidente da AR que teria de mandá-lo evacuar da sala ( e não na sala, que a língua portuguesa é muito traiçoeira!) , incorrendo numa pesada pena pecuniária, o deputado nu, desandou para o Bar da dita Assembleia, ainda em trajos mui escassos, a engolir qualquer coisa (talvez um "madeira" velho que é remédio santo para todas as maleitas).
Tenho por mim que o presidente da AR madeirense não teve presença de espírito nem humor suficientes. Eu tê-lo-ia informado da pena pecuniária, irreversível, mas tê-lo-ia deixado continuar nas bancadas. Decerto os outros deputados lhe atirariam fisgadas com alfinetes, cuspidelas, um ou outro apalpão, os mais ousados. Eu sei que para o "faz tudo" Coelho do Funchal  seria uma coroa de glória. Mas merecia-a.


                                    


O outro palhaço é do "continente", também acorre ao apelido de Coelho, contudo para não termos dúvidas de quem se trata é melhor soletrar Pedro Passos Coelho. Este Coelho, que fala impante em todo o sítio onde lhe franqueiam a entrada como se ainda fora primeiro-ministro, afirma que a culpa não é dele, "é que as pessoas que o convidam julgam que ele ainda o é".
Comentários para quê? Só pode ser Alzheimer precoce ou imbecilidade infantil tardia. 
Como se pode constatar o coelho continental é bem menos arguto que o ilhéu. O ilhéu arquitecta o espectáculo, a palhaçada; para o continental, a palhaçada é inconsciente, é uma deficiência infantil nunca tratada, porventura estimulada. 

                                          Resultado de imagem para fotos ou imagens de Pedro Passos Coelho 


O terceiro palhaço é uma palhaça. A incontornável Assunção Cristas, a qual, como tem sido bastamente noticiado pelos "mírdia", concorre (?) à liderança do CDS/PP.
Entrevistada por Maria Flor Pedroso, a Cristas ocupou a entrevista a asseverar que tinha sido mal interpretada em todas as suas declarações anteriores. Como, por exemplo, em relação aos casais homossexuais. Ela, Cristas, tem um "projecto" (sic!) conservador - um só marido, sempre o mesmo, 4 filhos (até ver) - , mas se os casais homossexuais têm outro "projecto" é lá com eles, ela, Cristas "não vai por aí". Espero, sobretudo, que não venha para as minhas bandas... já bem me basta cá ter a Rosinha de Belém...



             Resultado de imagem para fotos ou imagens de Assunção Cristas                                            Resultado de imagem para fotos ou imagens de Assunção Cristas


Que se pode concluir? Um dia rico de palhaçadas. Reitero as minhas desculpas à honorável profissão dos palhaços do Circo propriamente dito.

E para Vos compensar, pacientes leitores, recordo aqui as canções mais célebres desse enorme actor, cantor, músico, militante político norte-americano que dá pelo nome de Harry Belafonte  ( que, aos 88 anos, afirma que ainda não chegou o tempo para ele parar) :

  - "Island in the Sun"
  - Act III   "Round the World", Matilda
  - Act II     "In the Caribbean . Mama look A Boo Boo"
  - Day O

Na outra edição do blogue, esqueci-me de o escrever.

Amplexos amistosos do 

Leopardo  

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