Confessem que abriram esta última edição do meu blogue antes das Autárquicas na expectativa de que ela apresente apenas um parágrafo ou dois, de três linhas cada, portadoras de um conteúdo minimal. Pode ser que venha a ser, mas eu nasci em Outubro, o mês das Revoluções... Façam o possível por curtir, que eu curto como posso o que me trambulha no dorso.
Começo pelo anedotário estrangeiro. Uma italiana prometeu a si própria e às amigas que se não conseguisse deitar as unhas a um jeitoso até aos 40 anos, casaria consigo própria numa cerimónia à maneira. E meu dito meu feito, apesar de ser uma loira lindona ( ou talvez por isso mesmo ), aportou à quarentena sem noivo casadoiro. Casou à mesma, consigo própria, envolvida num vestido de noiva branco, todo tules e véus, ao lado de um bolo maior do que ela, num círculo de amigas e amigos sorridentes. Seria uma pena se, nessa noite !, tivesse ido para o leito nupcial com um boneco insuflável ...
Dentro do anedótário, este para o negro, lá ressurge pela enésima volta o caso da infeliz criança Madeleine McCaan a qual há 10 anos atrás, quando, na Praia da Luz, no Algarve, passava férias com a família, ingleses ricos, pertencentes a círculos políticos conservadores, "despareceu" até ao presente. A cidade de Londres , que goza do privilégio de ser um "offshore" dentro da própria Grã-Bretanha resolveu investir mais uns milhares de libras para investigar o "desaparecimento", isto é, para limpar o nome da importante família McCaan e sacudir a responsabilidade da ineficácia para cima da Polícia Judiciária Portuguesa, polícia de resto bastante conceituada a nível internacional.
Ósdepois, entrando no anedotário estrictamente nacional respeitante à Campanha Autárquica para a Cidade de Lisboa :
- assalta-nos o PNR ( os nazis nacionais assumidos ) , pelas fauces de um tal Ribeiro , a uivar que é imprescindível re-cau-chu-tar todos os pardieiros em volta do Martim Moniz . Subliminarmente, o jovem lobo sibila ofertas grátis de capuzes, mocas, correntes de ferro.
- Teresa Leal Coelho , aposta murcha do psd , vereadora na anterior Assembleia Municipal de Lisboa que ninguém conhece ( o que não é de estranhar, pois faltou "apenas" 65 vezes a sessões camarárias ), promete, desta feita, faltar menos. E apresenta duas características positivas: é muito feia ( portanto, não distrai ninguém ); jogou futebol na selecção... feminina !
- O Medina do PS , de papo cheio, arrota que a Câmara está no papo, talvez sem a maioria absoluta, mas isso até o arrebita. Esferográficas, lapiseiras, balões coloridos, calendários com a mãozinha, papel de embrulho cor-de-rosa não hão-de faltar ! Quem os pagará, logo se irá ver ...
- A Cristas , sempre num poleiro qualquer, cacareja que será a 2ª força em Lisboa, País e Arredores. Os "mírdias" , sempre prestimosos para tudo que é palhaçada, mostravam-na hoje nas "pantalhas" a lavar com detergente esperrichado de uma agulheta, "graffittis" numa parede da capital. Evidentemente, protegida por um capote branco, impermeável e uns óculos de astronauta, numa versão saloia da "Odisseia no Espaço". Uma "tia" que, em casa, nem sequer os filhos lava na banheira!.. Tem serviçal brasileira ou africana que o faça...
De onde se pode concluir que a Demagogia e a ausência do sentido do ridículo não conhecem limites.
- uma esbaforida força "independente", populista, surgida a correr de nenhures, garante contundente que "trará os jovens para Lisboa" ( talvez se proponha fazê-lo em camionetas ou comboios excursionistas alugados e pacotes oferecidos de refeições a ultrapassar o prazo de validade ...).
- um tal Luis Júdice , advogado ricalhaço, presente nos Tribunais pelas suas funções provenientes da licenciatura e presenta ainda como arguido, acusado de corrupção, apresenta como anel de brasão para enfiar no mindinho ser do MRR-PóPó desde 1973 . Como proposta axial para Lisboa assevera que é "imprescindível liberalizar os solos", o que em factos duros e crus quer significar que é preciso entregar o rico património em terrenos da Câmara de Lisboa às imobiliárias privadas para elas os explorarem à vara larga...
- João Ferreira, candidato pela CDU profere as palavras da verdade, afirmando que é preciso criar empregos em Lisboa, abrir habitações para os jovens a preços acessíveis - Lisboa que já teve quase um milhão de residentes e hoje não atinge o meio milhão - , melhorar imenso a mobilidade.
Bom, eu Leopardo de outras eras glaciares, quando movia as minhas patas soberanas em toda a Ibéria, ignorando demarcações territoriais, rosno que a força política que vai avançar em todas as Autarquias é uma coligação com 3 letrinhas apenas, cujas 2 primeiras maiúsculas são um C e um D. A quem adivinhar a terceira maiúscula, a que falta, não ofereço nada, mas prometo uma enorme felicidade invadi-lo por ter participado num País a querer mais e melhor ( se eu oferecesse outras prebendas, Vossas Senhorias perguntar-se-iam "quem promete cabritos e cabras não tem... de algum lado lhe vem..." .
Igualmente prometo que, depois das Autárquicas, dedicarei uma edição do meu blogue ao compositor musical Nuno da Rocha.
Firmemente confiante na agilidade mental
e no sentido de classe das Arraias Miúdas lusas
Leonardo me subscrevo.
Dentro do anedótário, este para o negro, lá ressurge pela enésima volta o caso da infeliz criança Madeleine McCaan a qual há 10 anos atrás, quando, na Praia da Luz, no Algarve, passava férias com a família, ingleses ricos, pertencentes a círculos políticos conservadores, "despareceu" até ao presente. A cidade de Londres , que goza do privilégio de ser um "offshore" dentro da própria Grã-Bretanha resolveu investir mais uns milhares de libras para investigar o "desaparecimento", isto é, para limpar o nome da importante família McCaan e sacudir a responsabilidade da ineficácia para cima da Polícia Judiciária Portuguesa, polícia de resto bastante conceituada a nível internacional.
Ósdepois, entrando no anedotário estrictamente nacional respeitante à Campanha Autárquica para a Cidade de Lisboa :
- assalta-nos o PNR ( os nazis nacionais assumidos ) , pelas fauces de um tal Ribeiro , a uivar que é imprescindível re-cau-chu-tar todos os pardieiros em volta do Martim Moniz . Subliminarmente, o jovem lobo sibila ofertas grátis de capuzes, mocas, correntes de ferro.
- Teresa Leal Coelho , aposta murcha do psd , vereadora na anterior Assembleia Municipal de Lisboa que ninguém conhece ( o que não é de estranhar, pois faltou "apenas" 65 vezes a sessões camarárias ), promete, desta feita, faltar menos. E apresenta duas características positivas: é muito feia ( portanto, não distrai ninguém ); jogou futebol na selecção... feminina !
- O Medina do PS , de papo cheio, arrota que a Câmara está no papo, talvez sem a maioria absoluta, mas isso até o arrebita. Esferográficas, lapiseiras, balões coloridos, calendários com a mãozinha, papel de embrulho cor-de-rosa não hão-de faltar ! Quem os pagará, logo se irá ver ...
- A Cristas , sempre num poleiro qualquer, cacareja que será a 2ª força em Lisboa, País e Arredores. Os "mírdias" , sempre prestimosos para tudo que é palhaçada, mostravam-na hoje nas "pantalhas" a lavar com detergente esperrichado de uma agulheta, "graffittis" numa parede da capital. Evidentemente, protegida por um capote branco, impermeável e uns óculos de astronauta, numa versão saloia da "Odisseia no Espaço". Uma "tia" que, em casa, nem sequer os filhos lava na banheira!.. Tem serviçal brasileira ou africana que o faça...
De onde se pode concluir que a Demagogia e a ausência do sentido do ridículo não conhecem limites.
- uma esbaforida força "independente", populista, surgida a correr de nenhures, garante contundente que "trará os jovens para Lisboa" ( talvez se proponha fazê-lo em camionetas ou comboios excursionistas alugados e pacotes oferecidos de refeições a ultrapassar o prazo de validade ...).
- um tal Luis Júdice , advogado ricalhaço, presente nos Tribunais pelas suas funções provenientes da licenciatura e presenta ainda como arguido, acusado de corrupção, apresenta como anel de brasão para enfiar no mindinho ser do MRR-PóPó desde 1973 . Como proposta axial para Lisboa assevera que é "imprescindível liberalizar os solos", o que em factos duros e crus quer significar que é preciso entregar o rico património em terrenos da Câmara de Lisboa às imobiliárias privadas para elas os explorarem à vara larga...
- João Ferreira, candidato pela CDU profere as palavras da verdade, afirmando que é preciso criar empregos em Lisboa, abrir habitações para os jovens a preços acessíveis - Lisboa que já teve quase um milhão de residentes e hoje não atinge o meio milhão - , melhorar imenso a mobilidade.
Bom, eu Leopardo de outras eras glaciares, quando movia as minhas patas soberanas em toda a Ibéria, ignorando demarcações territoriais, rosno que a força política que vai avançar em todas as Autarquias é uma coligação com 3 letrinhas apenas, cujas 2 primeiras maiúsculas são um C e um D. A quem adivinhar a terceira maiúscula, a que falta, não ofereço nada, mas prometo uma enorme felicidade invadi-lo por ter participado num País a querer mais e melhor ( se eu oferecesse outras prebendas, Vossas Senhorias perguntar-se-iam "quem promete cabritos e cabras não tem... de algum lado lhe vem..." .
Igualmente prometo que, depois das Autárquicas, dedicarei uma edição do meu blogue ao compositor musical Nuno da Rocha.
Firmemente confiante na agilidade mental
e no sentido de classe das Arraias Miúdas lusas
Leonardo me subscrevo.
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