Reflexões do Leopardo

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terça-feira, 25 de julho de 2017

Portugal a arder e a social-democracia sueca a sorrir...

É claro que os meus pacientes leitores perceberam a ironia da minha crónica anterior. Jantei de facto a um metro de distância do futebolista Quaresma e da sua actual esposa e se não lhe dirigi um discreto aceno de cabeça quando saí foi apenas porque entendo que, por mais notável que se seja, todos têm direito a não serem perturbados na sua vida privada.
Mas, era também óbvio na minha crónica anterior que me indignam profundamente os incêndios ateados nas florestas portuguesas, de Norte a Sul do País, que os considero crimes de lesa-Pátria e que o incidente do meu jantar perto do craque futebolístico não passa de uma nicância sem o menor relevo na vida nacional.

Porém, é tempo de esclarecer, sem ironias que podem prestar-se a ambiguidades, que os fogos nas florestas portuguesas são um crime contra as pessoas, as famílias, a estabilidade social, um crime contra a economia, o património, o território, crime que devia ser punido com a maior severidade.
Há décadas, décadas ( anterior ao 25 de Abril de 1974 ), que se conhecem as causas desses fogos. São os grandes madeireiros de hectares e hectares de eucaliptos que pagam a desgraçados, consumidos pela droga e pelo álcool , para os atearem, a troco de uns garrafões de tintol e de umas pastilhas de "fumos". Quando alguém é preso são sempre esses seres humanos perdidos, cujos testemunhos desconexos, quando se dão, se invalidam a si mesmos por provirem de loucos. Os mandantes nunca foram beliscados.
Ora, o negócio dos mandantes, os tais grandes madeireiros de hectares e hectares de eucaliptos  é simples : compram a madeira ardida por metade do preço, entregam-na a fábricas de pasta para papel ( aquelas de cheiro nauseabundo ) e enviam o produto para as empresas suecas do Ramo que as transformam nos vários tipos de papel à venda nos mercados.

A Suécia pertence àqueles países nórdicos que gozam da fama, junto de muitos, de serem sociais-democracias quase perfeitas - exploram, da forma enviesada que descrevi, os proletas de outros países . A Suécia é um país de pouca densidade populacional - 3 habitantes por quilómetro quadrado - , alguma indústria de tecnologia reconhecida ( como a dos automóveis, por exemplo ), para além de uma mulheres suecas muito loiras, de um azul eterno nas íris, e costumes eroticó-sexuais mui dadivosos, junto das quais alguns morenos do Sul buscavam fugir à miséria... prostituindo-se. 

Portantos, a indústria do papel é um dos pilares importantes da social-democracia quase "perfeita" da Suécia .

Neste momento, Portugal paga tanta "perfeição" com 24 incêndios no país. Incêndios que envolvem 1600 "operacionais", vários aviões-cisternas - todos privados e pagos com sacos gordos de carcanhol - , contratando mesmo o Governo mais 2 aviões-cisternas a Espanha. 

O fogo estava fora de controlo em Mação, tendo sido evacuadas várias aldeias.
Na Sertã, os incêndios levaram a retirar de suas casas 158 pessoas.
Em Proença-a-Nova o fogo ia recuando lentamente, pois os fortes ventos contrários não ajudavam.
No combate às chamas devoradoras de bens, lares, almas, deve ser destacado o corajoso esforço de muita gente do Povo - também muitas mulheres - que corajosamente combatiam as chamas com ramos verdes de árvores, arriscando-se a verem-se cercados pelas chamas numa reviravolta inesperada do vento.

No entanto, a social-democracia quase "perfeita" da Suécia, lá mui ao Norte, a milhares de quilómetros de distância destas desgraceiras dos "mouros" atrasados do Sul, esfrega as mãos pálidas com o rico negócio e assobiam sorrindo uma das suas românticas e melancólicas árias do seu vasto cancioneiro.
De facto, a perfeição da social-democracia sueca é inegualável na sua hipocrisia...



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Saudações confiantes e determinadas

do Leopardo

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