Reflexões do Leopardo

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sexta-feira, 2 de junho de 2017

Marechal Castrim ! Aa-pre-sen-tar AAArmaaaS !!!

Amigos, porque foram buscar aos sótãos essas armas enferrujadas do tempo da maria cachucha?... Por causa do título?... Quando se fala do Mário Castrim, as únicas armas referidas só podem ser gravadores, lápis, esferográficas, canetas de tinta permanente, computadores !...
Retornei ao arquétipo dos críticos de televisão Castrim - e a esse mestre nunca é demais retornar ! - porque os grandes amigos e camaradas Rui e Isabel me chamaram a atenção para uma série de imprecisões que cometi na edição anterior do meu blogue.

Assim, "prima di tutto", vamos a elas:
- Castrim publicou no "Diário de Lisboa" o "Canal da Crítica" e no "Suplemento Juvenil" - que saía ao fim de semana - desse mesmo periódico, ( e não no "República" como teclei ); a sua colaboração para o "República" é posterior . Escreveu ainda para o semanário "Tal & Qual" e para a revista juvenil, católica, "Audácia".
- Castrim foi tratado, dos 10 aos 20 anos, a uma tuberculose óssea, no Sanatório de Setúbal, o que o deixou a coxear, andar lentamente, apoiado a uma bengala. Veio a falecer aos 82 anos (em Lisboa, a 15 de Outubro.2002; havia nascido em Ílhavo, a 31 de Julho.1920) de uma pneumonia.

Erros corrigidos, passemos a assuntos por ventura de maior monta. 
Castrim foi casado com a jornalista e escritora Maria Alice Vieira, a qual muitos dos participantes na Homenagem designaram como "uma mãe acolhedora e generosa", após terem distinguido o Mário como "um pai sempre disponível". O casal gerou Catarina Fonseca (jornalista e escritora) e André Fonseca (professor universitário).

Mário Castrim foi um autor prolixo, de géneros literários diversos:
- nas obras para Crianças e Jovens publicou : "Nasceu para Lutar", "Histórias Com Juízo", "Estas São as Letras", "As Mil Noites", "A Moeda do Sol", "O Cavalo do Lenço Amarelo é Perigoso" , "A Caminho de Fátima", "O Caso da Rua Jau", "Váril, o herói", "A Girafa Gira-Gira (9 volumes) , "O Lugar do Televisor" (3 volumes).
no Teatro : "Com os Fantasmas Não se Brinca" , "Contar e Cardar".
na Poesia : "Viagens", "Nome de Flor", "Do Livro dos Salmos" .
no Ensaio e Crónica : "Televisão e Censura", "Histórias da Televisão Portuguesa" .

Por estimativas do próprio Castrim terá passado mais de 70.000 horas em frente da Televisão, o que equivalerá a cerca de 10 anos de vida ... É obra !

Após estes prolegómenos a toda metafísica vindoura, "è arrivato il momento" de apresentar a principal razão deste retorno a Mário Castrim : um autor deste vulto merece uma outra homenagem além da que está em curso, Homenagem onde decerto ele mais gostaria, em campo aberto, entre os seus camaradas e os que os procuram, ou seja, na Festa do "Avante!", talvez no "Café Concerto", onde passam muito do seu tempo intelectuais, escritores, músicos, bailarinos, actores, encenadores, artistas plásticos e outros que o não sendo por eles são atraídos.

Aqui deixo a proposta a quem de direito, aguardando apoios, comentários... respostas.



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Abraços confiantes para Todos

nestas Homenagens de luta

Leopardo

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