Reflexões do Leopardo

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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Histeria Colectiva cagajésimo a cagajésimo de segundo

Os "mírdias" andam numa fona e numa festa. O caso não é para menos. Uma carrinha atirou-se para cima dos pedestres na ponte de Westminster, matou 8 pessoas, feriu 60, o Daesh assumiu a coisa como um atentado dos seus apaniguados, os presumíveis terroristas foram todos mortos na ocasião - o que se tornou um hábito, poupa nas investigações, evita versões contraditórias.

É óbvio que decerto o facto de a Administração Trampas não assinar o Acordo de Paris sobre a redução das emissões de carbono para a atmosfera acarretará consequências mais funestas.
É óbvio que a mesma AdministraçãoTrampas ao estabelecer tratados de amizade com a Arábia Saudita e de lhe fazer uma venda de armamento, incluindo nuclear, das maiores da última década empolará todas as situações de guerra no Médio Oriente, a destruição da Síria, agravará a crise dos refugiados, desestabilizará a África a Norte e a Sul do Saará.
É óbvio que o "mundo 'Ocidental'" ( fundamentalmente EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha ) estão a precipitar e aprofundar planeadamente uma histeria colectiva de medo  ao assinarem decretos-lei em que convidam os cadastrados atrás das grades a tornarem-se bufos das Polícias Secretas  em troca de uma redução das suas penas de prisão ( com o efeito multiplicador que estas medidas sempre encontram no gentio público propênsico à espionite ou à mera bisbilhotice ). Histeria colectiva cabalmente demonstrada numa "piazza" italiana de Turim, na qual os "tiffosi" do Juventus, que assistiam ao jogo com o Real Madrid projectado em telões, se precipitaram em fuga ao ouvir um estrondo, que interpretaram como uma bomba, fuga tumultuosa da qual resultaram alguns mortos e mais de um milhar de feridos .   

Entra pelos neurónios dentro que o presumível atentado ocorrido em Westminster - grave pelas suas consequências e posturas ideológicas implicadas - não pode ser equiparado ao genocídio sistemático do Povos Afegão, Curdo, Líbio, Sírio, Iraquiano, Iraniano, Palestino.

Porque tudo isto é evidente, os "mírdias" ao serviço do Grande Capital desembrulham e tornam a desembrulhar, cagajésimo a cagajésimo de segundo, até à exaustão, repetindo as imagens e os testemunhos truncados, todas as miudalhas que conseguem ajuntar em torno do acontecido na ponte de Westminster , aplicando a máxima de Goebbels segundo a qual uma aldrabice insistentemente repetida deixa sempre algum lastro. É evidente que o nazismo nasceu antes de Hitler e não se extinguiu com o seu suicídio no bunker... 

A fim de que esta edição do blogue não termine amargamente, sugiro-lhes que vão ver o filme argentino "Um Cidadão Ilustre"  dirigido pelos realizadores Gastón Duprat e Mariano Cohn.
A película, elaborada a partir de um escritor premiado com o Nobel (um tal Daniel Mantovani...) levanta questões perturbadoras, estimulantes, sobre a origem e o papel das Artes. 
Entre os preconceitos que arrasa, está o de que as pessoas de uma pequena localidade perdida no mapa, são mais simples, mais puras, menos complexas que as de uma grande cidade.
E depois, depois, vão ver o filme e respondam-me por escrito, pois já são suficientemente crescidos e cultos para pensarem por vossas cabeças...


    
        Resultado de imagem para fotos ou imagens do atentado na ponte de Westminster        


Saudações confiantes

pois crescemos na luta

Leopardo 


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