Reflexões do Leopardo

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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Marialvismos al gusto

É claro que o "big" marialvismo tem a cabeça na Administração "cowboy" enfeitada com o palhaço Trump. À criatura relampejou-lhe a ideia de endossar a bola para os Russos e, em jeito de confidência, segredou para o mundo inteiro que trocara umas confidências "top secret" com Lavrov, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros.
O mundo "ocidental" , durante um quarto de hora, representou-se em estado de choque perante  a iminência-quase-certeza de a segurança "ocidental" ter mudado as suas chaves de segurança das mãos dos States/CIA/Pentágono para as mãos dos Russos/KGB.
Vladimir Vladimirovicht Putín reagiu de imediato declarando que as confidências do Presidente norte-americano a Lavrov nada contêm de "top secret" e, se a Administação dos "States" estiver de acordo, poderá revelá-las sem tardança. 

Cá pelo rectângulo nacional e Ilhas, sua Excelentíssima Excelência profe Martelo que tudo "lo manda" mostra-se agradado com os sucessos económicos do casal PS/BE, adverte contudo que a Pátria não deve embandeirar em arco pois as contabilidades dos supremos chefes alemães mudam de sinal rapidamente. Julga igualmente auspicioso que o capital árabe invada as nossas empresas, dado que a economia, sem o tecido empresarial privado, não vale "niente" (ou seja, Sua Excelência principia a pôr de fora os cornos páficos que há cerca de um ano tem ocultado debaixo da espessa pele de camelo) . 

O Sub-Chefe Costa, sempre naquele sorriso oleoso que é a sua imagem de marca, resplandece com os sucessos económicos da sua governação - "inegáveis, inegáveis !" - e o equilíbrio social da "Geringonça". E apresentou os seus efusivos cumprimentos ao Benfica-Tetra, ao Papa, para o qual as portas lusas estão escancaradas "ogni giorni", ao Salvador Sobral e sua irmã que guindaram o cançonetismo nacional para patamares da Eurovisão nunca alcançados.

Sua Incelência o ministro Águsto SS, chefe do balcão dos Negócios Estrangeiros pátrios, pede desculpas de pouco se ter feito ouvir nestes 13 dias de comoção nacional (a Nação, igualmente comovida, agradece o silêncio...) , porém tem andado numa roda viva entre Lisboa, Paris e Berlim a receber ordens, mover influências subterrâneas (parecemos retornados e destinados à herança cavacal). Pode, contudo, desde já assegurar que considera a plena integração na NATO da Turquia de Erdogan uma mais-valia para a democrática aliança militar à qual pertencemos, e que de modo nenhum tenciona liderar uma manifestação popular de protesto junto da lixeira nuclear de Almaraz. Que não, não senhora, "nuestros ermanos espagnolos são uns compinchas, uns 'chavallos', saberão encontrar a solução mais adequada para este 'petit' diferendo" , que, aliás, não é sua prática fazer política "de megafone na mão".
Observa-se que Sua Incelência o ministro Águsto já olvidou completamente o Maio de 68  no qual se rebolava trostquistamente pelos basaltos de Paris a fim de retirar ao PCP a exclusividade da resistência e luta contra o fascismo salazarento (confidências do Águsto `a jornalista Inês Flor Pedrosa, segundo me recordo). 

Mariana Mortágua alembrou-se agora, num repentemente, queixada espetada para diante do púlpito parlamentar, de reclamar para o BE os insistentes protestos e lutas do PCP, CDU, Verdes e ID em torno do facto de 25% da população portuguesa viver em situações de miséria, fome, escassez de cuidados de saúde, abandono precoce da escolaridade elementar.
Óspois, a carinha laroca do BE, decerto para demonstrar que a bondade, o carácter pacífico e a consistência política é uma herança genética de seu pai Camilo Mortágua , declarou que os vários assaltos que o seu pai integrou (com Henrique Galvão, Palma Inácio e outros "luares") , realizados ao navio de cruzeiro "Santa Maria", avião comercial e bancos foram realizados com pistolas de brinquedo, de plástico. Palavras carinhosas que não batem certo com os mortos verificados nesses assaltos ( um dos quais uma criança de dois anos )
Porque será que o BE distribui sempre a Mariana os papéis mais caricatos, os mais difíceis de acreditar pelas almas mais crédulas?...  Estará relacionado com a alcunha, na escola, do pai Camilo , "o batata", devido à sua pouca inclinação para os estudos?... 

Assunção Cristas, refém do marialvismo do PPM, não tem tido tempo para regurgitar umas "pérolas", ocupada que anda a treinar-se a vestir calças de ganga esgarçadas nos joelhos e a calçar botas de atanado em tempos de contra-relógio.

Findo esta edição com quem mais merece de momento: a Salvador Sobral e a sua irmão Luísa Sobral, alentejanos de uma povoação próxima de Moura. Ao cantarem "Amar pelos dois", cantaram por nós todos e, nalguns minutos, deram mais a conhecer ao planeta qual é o espírito e a língua portuguesa que não sei quantos despauterados des-Acordos Ortográficos (mesmo que não estejam conscientes disso).
Os sinceros agradecimentos deste Leopardo de outras eras glaciares ( e os agradecimentos também pelos leitores do meu blogue; se alguns leitores se sentirem mal representados nos meus agradecimentos que teclem o seu protesto ).

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