Reflexões do Leopardo

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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Madre Teresa de Calecutá

O dinossauro excelentíssimo Professor Martelo apoia o 1º ministro António Costa que apoia o ministro das Finanças Mário Centeio no caso da CGD. Martelo diz que o Governo tem a sua confiança para continuar a governar.  Costa diz que o PSD/CDS-PóPó tenta assassinar o carácter de Mário Centeio sem qualquer fundamento, que se trata tão somente de uma manobra de diversão mediática.
Martelo aconselha com brandura o Governo a continuar a governar bem (embora nunca tão depressa como todos desejaríamos) , aconselha a Oposição a continuar a criticar como é seu dever, e Ele, Martelo, será uma espécie de Madre Teresa de Calecutá a apaziguar as partes em litígio e a reestabelecer o clima de Afecto e Amor.

Aqui chegados, eu, mero Leopardo dos Hermínios, achei isto tudo tão lindo, mas tão lindo - até me vieram as lágrimas aos olhos !-, que também quero uns abraços, umas beijocas, umas medalhas quando um dia destes irromper pelo Palácio de Belém à précura ( agora, graças ao Açordêz/90, posso gatafunhar como me der na bolha, no momento ) do Professor.
À conta de que feitos pretendo eu, Leopardo, tais mimos?... À conta de não ter feito coisíssima nenhuma ! "Nulla di nulla", "niente di niente", "zero assoluto", "nikles, batatóides". Sim senhoras, gabo-me de ir passando pela vida sem realizar coisíssima nenhuma, nem bem nem mal. Como um meteoro oco, sem luz, sem som, sem cheiro! Quantos podem gabar-se de tanto??...
Repensando melhor o assunto, exigirei mesmo uma laje funerária no Panteão, ou nos Jerónimos, com uma inscrição simples: o desenho de um Leopardo e, evidentissimamente, a legenda Pai da Pátria, em gótico ! Mereço, não ?!!...

Eu creio que isto se coaduna com a recente reivindicação - aquando duma deslocação a Los Angeles, a cidade vizinha a Hollyhood - do Donald Trampas à Ilha Terceira e à Base das Lages, (claro está). Alega o Trampas uso capião ( como se fosse preciso alegar o que quer que fosse!; quer e acabou-se, manda quem pode, obedece quem deve )O Trampas regurgita que tudo fará para tomar posse da Ilha, portuguesa há cinco séculos.
Sugiro que remetam os valentaços do PSD/CDS-PòPó , rapidamente e em força, para as Lages, a oferecer os smokings às balas, capitaneados pelo Paulinho dos Bonésque já foi ministro da Defesa,  com os seus afamados submarinos para defender o território.

Não posso deixar sem resposta os suaves protestos que me são vazados nos tímpanos a propósito da Ópera. Que o preço dos bilhetes é caro, que a Ópera é um espectáculo elitista, reservado às classes possidentes e possidónias.
Que o preço dos bilhetes é incomportável é falso, pois pode  ver-se e ouvir-se Ópera no São Carlos desde 45 euros (os lugares mais caros) até uns 10 euros (os mais módicos e onde se ouve igualmente bem... e se enxerga bem... com uns binóculos); que, com alguma sorte, se pode comprar um dos lugares mais onerosos por metade do preço, no próprio dia, aproveitando uma desistência. Ou seja, afinal não mais caros que os bilhetes para o "futebolês"... preços a respeito dos quais ninguém se lamenta.
Que a Ópera seja reservada aos possidentes desmente-o a vivência da ex-URSS, onde os "drammi per musica" encontravam aderentes entusiasmados nas profissões mais diversas, desmente-o a minha experiência pessoal, "tiffoso" da Ópera desde menino, que já levei "bailes" sobre a música lírica a trocar opiniões com operários em Portugal e em Itália.
Possidónios, sim senhora, é verdade, existem na Ópera... como existem em qualquer actividade humana, até, ou sobretudo, no "futebolês" (a pretenderem substituir-se aos "míster's").

Para encerrar, por agora, o caso da "Anna Bolena" em cartaz no São Carlos resta-me registar a falta pessoal que senti do meu amigo Giovanni Andreoli, maestro titular do Coro, que, numa postura decerto pedagógica, generosa, se fez substituir pelo seu adjunto ( que esteve à altura do maestro titular e mestre ).

Quanto aos comentários às edições do meu blogue quero celebrar com "flutes" de champanhe bruto ou aguardentes velhas um comentário original que tive, UM !, do meu Camarada Rui. Brindou-me com "malha-lhes que é o que "eles" 'tão a pedir" ! Vai mais um copo oh Rui !

Teclo aqui algumas outras expressões coevas ( ou será com ervas?... ) da Arraia Miúda de outrora. Separá-las-ei entre as que Te comprometem e as que não Te comprometem.

As que não Te comprometem:

- a trombetear
- na peitaça!...
- fecho-éclair
- na batata !
- eu canto o preito ( ou será "peido" ? ) ilustre lusitano  ( com vénias ao Luís Vaz )

As que Te comprometem:

- querias batatas com enguias?...
- é assim é que "eles" se enxofram ...
- continua que 'tás maduro... a cair de podre !
- quando eu morrer quero ir de burro ajaezado à andaluza... e o único burro com cabresto à minha mão és tu ( p'ró finaço, intelectualoide, a pagar dividendos ao Mário de Sá-Carneiro )




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Caros Amigos e Camaradas não consigo imprimir uma foto do Professor Martelo a não ser pagando, ou seja, existe em torno dele um muro finançeiro, só com afectos não chego lá.
Amigos e Camaradas,

saudações confiantes na luta colectiva, organizada

do Leopardo 


   

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