Reflexões do Leopardo

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Fronteiras de PAN - PUM - PUM !!!

Na edição do meu blogue anterior (é claro que devem ler todas as edições do meu blogue, porque mesmo que não digam nada de novo - e dizem, e dizem ! - devem lê-las apenas pelo prazer de se deixarem atravessar por uma das mais belas prosas do português hodierno/arcaico - modéstias à parte...) provei de forma irrefutável que existe uma campanha para um imperialismo mundial de novo rosto, centrado no complexo industrial farmacêutico, imperialismo cuja ideia central é "simplex": afirma-se sofisticamente proteger os animais - os gatinhos, os cães de marca - , desencadeia-se guerra mortal às formas de vida vegetal e fúngica por roubarem espaço e condições para os "pets" de estimação - que podem incluir serpentes cascavéis, crocodilos, boas de vários metros, dragões da tasmânia, ursos "greezly" ; porém, é óbvio, que exterminando a flora, se extermina simultaneamente os animais que se alimentam da flora e os predadores que se alimentam dos herbívoros; qual o objectivo desta hecatombe planetária? : colocar o planeta à mercê das drageias e pílulas que sustentam todos estas formas de vida e, inclusivé, dar origem a novas formas de vida elaboradas nos laboratórios farmacêuticos.

Alguns não terão ficado convencidos e dirão que deliro, assaltado por paranóia. Recordo tão somente que há cerca de meio século atrás um autor previu - sob a forma de literatura de ficção científica - um mundo no qual os seres humanos viveriam numa espécie de mini-planetas individuais, apenas se comunicando virtualmente por computadores, tendo as suas experiências eroticó-afectivas apenas pelas "pantallas" e sendo rigorosamente proibidas todos os contactos físicos inter-pessoais. O próprio autor seria surpreendido pela exactidão e rapidez da sua previsão, pois esse é já o mundo em que vivemos hoje, mundo no qual é frequente tropeçarmos a cada passo com grupos de pessoas ou casais de namorados que falam com outras pessoas ou com os companheiros através de telemóveis da última geração e se alimentam de uns produtos embalados em plásticos, produtos a que chamam comida.
Confesso que andei à procura nas wikipédias qual o autor da previsão genial. Vagueei pelos nomes de Somerset Maugham ( "Servidão Humana", "o Fio da Navalha" ), Aldous Huxley ( "Admirável Mundo Novo" de 1931 ), Huxley que influenciou os Beatles, os Doors, ambos autores que advogaram o uso de alucinogéneos para aumentar as capacidades da percepção humana, ambos autores dos quais li as obras referidas, que me influenciaram a mim na visão do homem e do mundo, contudo não estou certo que tenha sido um deles a escrever a obra de "science fiction" a que me referi ( se algum dos meus pacientes leitores o souber de certeza segura, agradecerei bué que mo comunique ).

Em Portugal a guarda avançada desse imperialismo da indústria farmacêutica é representada por um minúsculo partido que dá pela sigla de PAN, brotado de um escondido pântano à semelhança dos cogumelos, o qual isoladito ou em parcerias inesperadas com o BE, camuflado na defesa dos Animais, investe numas surtidas que divertem o País.

Posturas tão caricatas, todavia de consequências realmente ciclópicas, só as do Trump das Trampas, o cujo qual, menos de uma semana depois de ter sido empossado, exige ao México que pague a fronteira sofisticada - de arame farpado, câmaras de vigilância, helicópteros, metralhadoras pesadas,"snipers" - na qual Administração yanque está apostada.
Na verdade tal fronteira já existe há pelo menos duas décadas, já foi denunciada em filmes - que mostram, por exemplo, os emigrantes a entrarem ilegalmente nos "States", em condições desumanas, disfarçados no meio de camiões para o transporte de porcos e dos seus dejectos - e foi igualmente ficcionada por Tommy Lee Jones num filme denominado "Os Três Enterros de Melquiades Estrada" ( "The Three Burials of Melquiades Estrada" de 2005 ) , filme que lhe valeu o prémio de melhor actor no Festival de Cannes e que lhe impulsionou também outros prémios ( 1 Oscar, 1 Emmys, 1 Globo de Ouro ).
O Trump das fronteiras creio que justifica a máxima de Somerseth Maugham : "Apenas os medíocres estão sempre no seu máximo".

E consegui chegar ao termo desta edição do meu blogue sem ter teclado sobre o Sportém do sr. Bruno de Carvalho e do seu "míster" JotaJesus, que escondem o seu percurso de descida em descida atrás do mau resultado ocasional do SLB frente ao Moreirense. Espantástico!...


Resultado de imagem para fotos ou imagens de Somerset Maugham Resultado de imagem para fotos ou imagens de Aldous Huxley

                                    Resultado de imagem para fotos ou imagens de Donald Trump


Saudações confiantes na luta colectiva e organizada

do Leopardo     

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