Reflexões do Leopardo

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Reflexões do Leopardo

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

As terceiras notas da Festa


Os "mírdia" continuam a faladrar do borregamento das Marias Luís de Albuquerque & Albuquerque mas Albuquerque, dos Primeiros Primeiros Logo A Seguir, do Primeiro Primeiro Absolutamente Na Ordem do Estado, dos figurões do "Arco da Governação" que fizeram períodos de estágio, mais ou menos longos, no MRPóPó (Barrascoso, Santos Silva, Marques Mendes, Albuquerque ao cubo, Pacheco Pereira, Arnaldo Matos - que ainda lá permanece, abraçando igualmente a Fundação Mário Soares, a família SóAres, o bem sucedido advogado Garcia Pereira - momentaneamente indisposto com o Arnaldo ninguém percebe porquê - etecetera, etecetera , numa fila caricata e fastidiosa.) como se nada mais interessante existisse no Universo e redondezas.

Ora, o Leopardo, por antinomia, julga que é o momentoso momento de teclar sobre o empregado que o serve no café-restaurante cá do bairro.

Para que possam aquilatar da importância da escolha exara-se o currículo resumido do supra citado empregado: 19 anos empregado de balcão na selecta pastelaria-restaurante "Versalhes", ao Saldanha/Lisboa, porém sem perspectivas de progressão nos carcanhóis; 6 anos em restaurante da Fonte da Telha, a auferir 40 euros diários, mas 10 horas de trabalho sem pausas, atravessar a ponte todos os dias e esportular as respectivas taxas; agora, aqui no bairro, recomeçando dos zeros.

Para o caso de não terem dado conta, um empregado de balcão ou de mesa desempenha, melhor ou pior, - no exemplo citado, muito bem - um labor de diplomata. Um empregado-diplomata que informa a clientela sobre os programas da TV, sobre os jogos de futebolês, onde podem adquirir tal ou tal artigo de vestuário, de cosmética, tal género alimentar, vertendo estas preciosas e urgentes informações em versões dietéticas do britanicú, alemanú, franciú, italianovosky.
Porque  não está este meu credenciado, obsequioso, empregado-diplomata no Ministério dos Negócios Estrangeiros??... Porque lhe falta uma "cunha" (essa tradicional instituição jesuítica nacional) no miolo do MNE. Ministério que permanece quase impermeável aos valores de Abril.

A Roda da Festa prossegue elevando-se na atmosfera planetária, e tanto, tanto, tanto que já desponta quem peça a teatralização destas croniquetas. Como é óbvio, não pelo escasso mérito das croniquetas, mas pela ascensão da Festa, pela ascensão do prestígio internacional da "Não Há Festa Como Esta", pela ascensão dessa enorme bandeira vermelha proletária.


  
                                        Resultado de imagem para Fotos ou imagens da Festa do Avante 2016



Amplexos radiantes,

confiados na Luta

do Leopardo         

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