Reflexões do Leopardo

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sábado, 12 de novembro de 2016

Miuçalhas

O mundo vai-se apercebendo com espanto que Donald Trump ganhou as eleições para a Presidência dos EUA, embora com menos 155.000 votos que Hillary Clinton. E, no espaço de horas, Trump deixa cair a máscara de palhaço nazi, belicista, xenófobo, machista, para envergar a máscara de estadista conciliador a estender uma mão para o interior dos EUA e outra para as restantes Nações do planeta. Embora não deixe de espalhar umas ameaças contra os que não estiveram com ele, assegurando que tem memória de elefante (o que é natural no Partido dos Elefantes...).

No dia seguinte ao que há-de vir a ficar na história dos Estados Unidos como a "terça-feira negra" (8Nov.2016), em quase todas as grandes cidades norte-americanas, e mesmo em algumas de menor dimensão, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, até nas regiões onde o Trampas ganhou, milhares e milhares de norte-americanos saem às ruas em protesto, afirmando que o Trampas não é o seu presidente. Manifestação no mesmo sentido, igualmente com milhares de pessoas, ocorre em Londres. As manifestações anti-Trump têm continuado a registar-se nos dias subsequentes por todo os EUA e as Polícias "cowboy" já falam em "motins" (não apenas "protestos"), assinalados por feridos , talvez por mortos, carros partidos, lojas assaltadas, árvores incendiadas. Protestos/motins que prometem aumentar este fim de semana.

Os comentadeiros portugueses, nomeadamente um tal Vasconçelos, mostram-se mais trampistas que os comentadeiros estado-unidenses, garantindo que tudo serenará em breve (o que contraria todas as evidências). Espero sinceramente que ninguém venha a atirar o tal Vasconçelos abaixo de uma janela... basta pô-lo a desbastar mato nas florestas ou a trabalhar numa unidade fabril com os actuais salários mínimos.).

Os grandes tablóides norte-americanos - que fizeram uma campanha pró-Hillary - mostram-se preocupados, não porque no praticó-concretamente as diferenças entre o Trampas e a Hillary sejam de tomo, mas porque as votações revelam que a manipulação da opinião eleitoral lhes saltou das mãos.
A taxa de abstenção até agora apurada - de não-votantes - , habitualmente superior à dos votantes, diz que 54,6 % dos eleitores não votou (para além das costumeiras falcatruas).

Herr Schültz e a chanceler Merkel exultam e a filha de Jean-Marie Le Pen - estandarte do nazismo em França - já começa a cantar vitória nas próximas eleições para a Presidência francesa. Outros movimentos nazis europeus saltitam igualmente de contentamento e, para festejarem, entretiveram-se a rachar umas cabeças...

De qualquer forma, a 9 de Novembro de 2016, o planeta acordou mais perigoso, dado que o galope desenfreado das Administrações cowboy para uma 3ª guerra mundial está agora respaldada no triunfo eleitoral de um candidato abertamente belicista, racista, xenófobo, machista, que garante ter deus do seu lado (Napoleão, dizia que deus estava do lado dos seus canhões e sagrou-se a si mesmo Imperador).

No rectângulo nacional Rui Rio numa postura meio caricata, meio receosa, afirma estar a pensar nas próximas eleições para a Presidência do País caso se verifique uma onda de fundo nesse sentido ( esperemos que não ocorra uma daquelas ondas que tornaram famoso o oceano em frente à Nazaré...).
Lili Caneças  não voltou a prometer pensar em candidatar-se a PR e Teresa Guilherme e a Casa dos Segredos ainda não se pronunciaram sobre a matéria...

Cristiano Ronaldo afirma que alimenta a esperança de ainda vir a fazer uma perninha no Sporting... daqui a 10 anos (altura em que ficará liberto do contracto com o Real Madrid). Altura em que terá uns 40 anos de idade ( se não lhe tiverem amolgado de todo o físico de excepção, conjecturo eu). Declarações que me sossegam, dado que, entretanto, o SCP já se deve ter desembaraçado dos actuais, inqualificáveis, Presidente do clube e treinador de futebol da equipa principal. No registo de humor involuntário o sr. B.de.C. explode que venham 10, venham 100, venham 1000, o Sportém os derrotará a todos (alguém caridoso deveria explicar ao "intrépido" Presidente, que 300 e tal anos depois está a repetir o francês Cirano de Bergerac, porém, ao menos, esse foi um poeta razoável e um espadachim mui eficiente que enviou para o Criador uma série de almas antes de terem terminado o seu prazo de validade).

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Por esta noite, "that's all folk's"

do Vosso confiante

Leopardo

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Refocando as Constelações... já a bocejar.

Refoco - ou será que refogo, ou que re-enforco ?... - a matéria das Constelações por um acervo de motivos.
Por um lado, o meu grande Amigo Diogo (não, não é esse, o que usa uns óculos de fundo de garrafa numa cara semelhante ao focinho de uma vaca engripada! Eu era lá capaz de ser amigo de um gajo com uma carreira reaccionária de uma vida inteira !), o Diogo, ilustre declamador dos U-Tópicos, endereçou-me um e-mail com um comentário que me permitiu transcrever: "Que passas umas tangentes e às vezes quase riscas a pintura de loucura parece ser um facto. O que é curioso, porém, é que és sempre um louco com muito juízo. Gosto de te ler. Atira-lhes grande leão (salvo seja, porque tu és lampião...). Um forte abraço."
É óbvio que é um elogio exagerado de um Amigo, acima das minhas virtudes, mitigado (para disfarçar) pela afirmação de que roço a loucura (toda a gente sabe que sou doido varrido) e acicatado pela alfinetadela de me apodar de "lampião" (lampiões só conheço os honrados candeeiros da  infância do meu Pai e umas tentativas de insulto ao glorioso SLB, que outra coisa não consegue senão somar vitórias).

Por outro lado, devo este re-foco ao meu Amigo e Camarada que me vai alimentando o ego, sustentando que sou, sem margem para dúvidas, um dos grandes escritores portugueses actuais. É também evidente que se trata da hipermetropia de um Amigo, e teclo o que teclo, pois o rapaz não encontra tempo para comentar os meus blogues. Como pode ter tempo se é mais um dos saltimbancos da vida musical, precário da arte dos sons, sempre a pular de emprego para emprego para assegurar uns dinheiros para o bife e sustentar com dignidade a vida de uma filha que leva à escola, vai buscar à escola, ajuda a fazer os tpc's, adormece a contar-lhe histórias ?... E ainda acha tempos para militar no único Partido português com centenas de anos de prisão nos calabouços fascistas.
O Artista é o meu amigo músico e militante, o herói ignorado do quotidiano é ele, ele é que merece estas linhas, e não eu, escrevinhador das migalhas que a vida real e a vida dos sonhos me atira.

Ainda de outra banda, devo estas linhas a Stephen Hawking, físico e cosmólogo ligado à mecânica quântica, investigador de referência dos séculos XX e XXI, teórico controverso, que colegas acusam de ser uma estrela "pop" do mundo da ciência e de sustentar teses que nunca demonstrou sequer ao nível das equações matemáticas (por exemplo, nega a existência de "buracos negros" e defende a realidade de um Universo em expansão)
Stephen Hawking, físico-matemático inglês, que sofre de uma esclerose degenerativa, comunica através de um sistema sofisticado que interpreta os movimentos da sua glote, das suas bochechas, das suas pálpebras, que vive paralisado numa cadeira de rodas, que se define como ateu, tem desenvolvido trabalhos teóricos no sentido de integrar a macrofísica ( de Einstein ) e a física das partículas subatómicas ( de Heisenberg e Max Planck ).
Ora, tudo isto nada tem a ver com os "mundos paralelos" da peça de Nick Payne, "mundos paralelos" de âmbito claramente psicológico.

Vale a pena ainda referir as curiosas opiniões de S. Hawking , o qual sustenta que não devemos disponibilizar as coordenadas do planeta Terra porque outros seres vivos, e alguns eventualmente mais inteligentes que nós terrestres, poderiam vir cá e colonizar-nos a exemplo do que Cristovão Colombo praticou com os índios da América... 

Entrementes e entreteclas me disperso por estas considerações afectivas, cosmológicas e epistemológicas, os "mírdia" tentam convencer-nos que o destino do planeta depende das eleições no país dos "cowboy's" como se os "bosses" das gigantescas e tentaculares empresas transnacionais deixassem que o fluxo dos seus lucros fossem geridos por um qualquer Trump ou por uma qualquer Hillary - por muito palhaço e nazi que seja o primeiro e por mais cerebral e desapiedada que seja a segunda - e não pelos clubes secretos onde congeminam a sua própria eternização no poder. Há muito que defendo neste blogue que a desmesura troglodita, machista e nazi de Trump não serve outro propósito senão dar um retrato minimamente credível de "democrata" a Hillary. A umas horas do fecho das eleições nos EUA, prevejo com tranquilidade a vitória "da primeira mulher na Presidência dos EUA" - como rezam os "mírdia". Em qualquer caso, o planeta Terra continuará a amanhecer todos os dias mais perigoso na corrida desenfreada em curso para uma terceira guerra mundial. Desfilada que só a luta organizada dos Povos poderá travar e inverter.

No rectângulo nacional, o "Míster" Primeiro de Todos, ora "smiles" ora gravidades, vai-nos responsando que o passo tuga tem que acertar com o passo "Ocidental" onde nos incluímos. E o nosso Segundo "Míster", o oleoso, assegura-nos num sorriso permanente, que o rectângulo mais ilhas melhor não podia andar, "embora não tanto como desejaríamos" , esvanecendo-se nas "pantalhas" sempre a sorrir.

Nos intervalos destas corridas de cavalos, o inimaginável dirigente do até anos recentes honrado SCP, dirigente-presidente que não gosta de ficar-se atrás de ninguém, brinda-nos com mais um conflito em que se envolveu, chutando para a FPF a resolução do imbróglio em que se meteu: que não foi ele que insultou e agrediu o dirigente do outro clube, mas o inverso. O folhetim promete mais capítulos. O futebolês joga-se nos relvados, nas bancadas, nos balneários, nos tablóides, nos Tribunais...
E o imaginoso "míster" do mesmo clube - "míster" que tanto tem enriquecido a língua portuguesa com um dialecto pessoal inimitável - enrouquecidamente assevera (oh homem, chupe uns rebuçados "Baillard", que se bem não fizerem, mal também não !) que não deu pelo conflito, nem o vislumbrou, o que interessa é apenas o que ocorre dentro do campo.
Detectamos umas dissonâncias entre as músicas dos dois "míster's", mas o futebolês é mais retorcido e barroco que as catedrais da Idade Média ou a catedral de Gaudi.



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Post Scriptum : um bom Amigo prometeu enriquecer as minhas informações sobre a epistemologia e as teorias acerca das partículas subatómicas com contribuições suas, professor aposentado de físicó-química. Logo que me cheguem, adendá-las-ei.  



Saudações fraternas e atentas 

do Leopardo



sábado, 5 de novembro de 2016

Tentando focar "Constelações"... se a sorte me bocejar"

Confesso que não pensava voltar ao tema desencadeado pela peça "Constelações" , que vai no Teatro Aberto (á Pç. de Espanha/Lisboa), do jovem dramaturgo inglês Nick Payne, encenada por João Lourenço, peça que não apreciei grandemente, mas que tem magníficas interpretações dos actores Joana Brandão e Pedro Laginha, porém vieram à baila questões epistemológicas e alguns dos meus pacientes leitores pediram-me que explicitasse melhor, pois isso de epistemologia, para eles, era tão criptógráfico como chinamarquês.

"Epistemologia" deriva da palavra grega "epistémé"- introduzida por Platão - com o significado de "conhecimento verdadeiro", por oposição a "conhecimento na aparência verdadeiro". Um "conhecimento verdadeiro" fundado em "ideias eternas", imutáveis, portanto.
Isaac Newton foi o último cientista e teólogo a defender a concepção de um um conhecimento científico imutável, baseado na matemática e na geometria, aliado, aliás, de uma concepção teológica da Natureza.
Einstein deitou por terra a concepção newtoniana, ao afirmar a teoria da Relatividade, teoria que postulava que a Energia é uma constante que depende das variáveis da massa (do corpo) e da velocidade. Teoria sintetizada na famosa fórmula E = mc2 . Considerava Einstein que a teoria de Newton era suficientemente explicativa para as velocidades derivadas da gravidade terrestre, mas inexacta para velocidades próximas da velocidade da luz (300.000 km por segundo), considerando igualmente que a velocidade da luz era inultrapassável, o que determinava um Universo esférico, e a impossibilidade de regredir no tempo.

Após leccionar durante anos os rudimentos da epistemologia no Ensino Secundário e de os discutir em conferências no Ensino Superior, tornou-se hoje habitual encontrar em todas as teses de mestrado e doutoramento um, dois, três capítulos reservados a apresentar os princípios epistemológicos em que se fundamentam. Nomes como os de Maxwell, Heisenberg, Max Planck reaparecem regularmente. 

Mui resumidamente para não afastar de vez os meus leitores mais fiéis, teclo que James Clerk Maxwell, físico e matemático escocês (n. a 13.Junho.1831, em Edinburgo; m. a 5.Nov.1879, em Cambridge) uniu no electromagnetismo , a electricidade, o magnetismo e a óptica, demonstrando que os campos eléctricos e magnéticos se propagam com a velocidade da luz. Segundo ele, a luz propaga-se em ondas electromagnéticas (1864). 
O seu trabalho teve inúmeras aplicações práticas - por exemplo, a lente "olho de peixe" - e serviu de base à teoria da relatividade restrita de Einstein.


Max Planck, físico e matemático a usar pela 1ª vez a expressão "física quântica", em 1931, (Max Karl Ernest Ludwig Planck; n. 1858/m. 1947), em 1900, propôs a concepção de que a energia é enviada em "pacotes", que designou de "quanta" (etimologia latina para "quntidade") . "Quanta" que , posteriormente seriam designados de "fótões". Concepção que afirma a natureza da luz  descontínua, logo contrária à explicação de Maxwell.
Inicialmente,  Albert Einstein ficou tão irritado com a concepção de Planck que terá proferido a expressão igualmente famosa "deus não joga aos dados".

Werner Karl Heisenberg (n. a 5.Dez.1901, em Würzburg, m. a 1.Fev.1976, em Munique) foi um físico teórico alemão (recebeu o prémio Nobel da Física em 1932 "pela criação da mecânica quântica"), teorias cujas aplicações práticas levaram à descoberta, entre outras, das formas alotrópicas do hidrogénio.
Heisenberg, em 1925, estabeleceu as bases da formulação matricial da mecânica quântica e, em 1927, publicou um artigo no qual apresentou o Princípio da Incerteza ou Princípio de Heisenberg, no qual sustenta que é impossível medir simultaneamente e com precisão absoluta a posição e a velocidade de uma partícula. Erros desprezáveis ao nível macroscópico, mas importantes no estudo das partículas atómicas. As duas grandezas podem ser determinadas de forma exacta separadamente, porém, em simultâneo, quanto mais exacta for uma delas, mais incerta se torna a outra.
Heisenberg teve contribuições teóricas destacadas no estudo do núcleo do átomo, do ferromagnetismo, dos raios cósmicos, das partículas subatómicas. Foi um dos líderes principais no planeamento do primeiro reactor nuclear alemão e no programa de construção da bomba nuclear dos exércitos nazis (factos que provocaram o fim da amizade e da investigação conjunta com o físico Niels Bohr, igualmente prémio Nobel).

Na actualidade, os físicos-matemáticos que investigam estas matérias usam ora a teoria da natureza ondulatória da luz, ora a teoria da natureza descontínua da luz, conforme cada uma das teorias se mostra mais explicativa  dos fenómenos em estudo. E todas essas investigações, ora teóricas, ora experimentais se traduzem em realizações muito concretas: estações espaciais, megatelescópios do Universo, tentativas de investigação de outras formas vivas para além das terrestres, tentativas de comunicação com outros seres inteligentes do Universo, etc, etc. 

Ora, estas concepções têm pouco a ver com o uso superficial que o dramaturgo inglês Nick Payne delas faz na sua peça, fantasiando-as de "mundos paralelos".
A existência de "mundos paralelos" a nível psicológico é fácil de constatar se realizarmos entrevistas simples à saída de um filme, de uma peça de teatro, de um festival musical, de um estádio de futebol, de um comício. Afirmar a existência de "mundos paralelos" a nível psicológico é afirmar o óbvio e é uma banalidade.
Compreendêmo-la ainda melhor quando Payne confessa numa entrevista que, após a morte do seu pai com o qual tinha uma ligação afectiva muito profunda, desejava que existissem outros mundos onde pudesse reencontrá-lo. É compreensível e podemos sentir-nos solidários afectivamente. Freud, Yung, a Psiquiatria têm ajudado a desvendar esses mundos. 
Querer transplantar estas atmosferas psicológicas para o mundo muito concreto das partículas e sub-partículas atómicas é uma tremenda patetice.

Desvarios que reencontramos quando o Presidente do SCP, o sr. B.de.C. acusa os tablóides de uma "cruzada" contra o seu clube (depois de ter incriminado os árbitros e a FPF), e o treinador da sua equipa de futebol sénior, o míster JJ, naquele dialecto pessoal inimitável, declarar que "a sorte não tem bocejado o Spórtem". De facto, a sorte continuará a "não bocejar o Spórtem", enquanto os referidos senhores não deixarem de procurar o azar no exterior e não o identificarem nas insuficiências dos seus jogadores e nas suas estratégias de futebolar. 

Também a nível da política nacional "se boceja" enquanto Suas Excelências Excelentíssimas, o Primeiro e o Segundo, considerarem que vivemos suspensos das eleições para a Presidência dos cowboys, das campanhas de guerra da NATO , das ordens e chantagens do Banco Central Europeu, da chanceler Merkel, de "herr Schültz.     


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Saudações desconfiadamente confiantes,

apelando à luta organizada de massas

do Leopardo