Reflexões do Leopardo

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domingo, 27 de dezembro de 2015

Candidatos às Presidênciais de 24.Janeiro.2016

A pedido de vários Amigos que se dizem pouco acompanhantes das matérias políticas vou para aqui lançar umas achas que possam alimentar as caldeiras pensantes e afectivas dos visitantes do meu blog.

Pelo PSD:

1º ) Paulo de Morais - 









Apresenta-se como "independente", vice-presidente do TIAC (organização improvisada  à lufa-lufa, que por extenso significa "Transparência e Integridade, Associação Cívica"). Anuncia a sua candidatura como "independente de grupos económicos, nomeadamente angolanos e chineses, que têm vindo a dominar o país". A sua mandatária é Teresa Serrenho.
                                                                                                                                                             Será que este anúncio corresponde à vida real da criatura? É fácil verificar que não. O sr. Paulo de Morais, integrou a candidatura de Rui Rio à Câmara Municipal do Porto em 2001 e foi seu vice-presidente entre 2002 e 2005, até que foi transferido para a Assembleia da República, como deputado ao serviço do PSD, desempenhando vários cargos importantes na gestão interna da AR. A sua biografia indica que nasceu a 22.Dez.63 (onze anos antes do 25 de Abril) em Viana do Castelo. Que é professor universitário  de Estatística e Matemática na Lusófona (a da triste fama!) do Porto.
Para OE - Orçamento de Estado - expendeia "bastar-lhe um documento em 4 páginas, talvez em formato de "power point, onde estejam esquissadas as  linhas gerais onde se vão gastar os dinheiros públicos.
Em tom laudatório vangloria-se que "a sua não será de arruadas, bandeiras, mas de combate de ideias". Durante una anos envolveu-se nuns véus de mistério e tabus asseverando que tinha documentos em seu poder que identificavam os destinatários do BES Angola. Pressionado pela imprensa, veio a verificar-se que tais documentos não passavam de um acervo de artigos de opinião da própria criatura Morais e de declarações suas na TV.
Em suma, o auto-proclamado candidato "independente e transparente", é de facto um filhote político de Rui Rio, PSD da linha dura e rédea curta, defensor das medidas mais restritivas para as camadas trabalhadoras portuguesas, produtoras reais das riquezas nacionais nos campos, nas indústrias, nas pescas e nos transportes marítimos, ferroviários, no pequeno e médio comércio, na Educação, na Cultura, no Desporto, na Arte, na Música, no Teatro.                Enfim, a criatura Morais, na nudez da sua verdade, não tem nada de "independente", nem de "transparente", é rasteiramente uma aposta fraca, incolor, do PSD, que obviamente não quer dispersar dinheiros nem votos na sua trémula personagem.
       

1 comentário:

  1. O candidato anti-corrupção. A ouvir com atenção, pois diz coisas acertadas. O facto de só ter um tema, retira-lhe alguma credibilidade.

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