Não tencionava teclar uma nova edição do meu blogue tão próxima da anterior, porém o óbvio propósito da Administração "cowboy" invadir a Venezuela de Maduro, invasão que, no imediato, só pode ser travada pela firme decisão do seu Povo de defender a democracia, com o apoio da República Popular da China aliada conjunturalmente à Rússia de Vladimiro Putín empurram-me a alinhavar estas notas.
A Reacção venezuelana está a ser instruída, liderada, municiada pelo Administração dos "States" . Não são pedras contra tanques - como nos territórios palestinos - , são cocktail's molotov, granadas, metralhadoras pesadas, rocket's, que não se compram numa loja da "toys're us".
Esta atmosfera bélica e demencial liderada pelo Império norte-americano é o caldo de cultura que motiva programas tão acéfalos e irresponsáveis como o transmitido pelo Canal 1 da RTP, pelas 22 horas. Programa servido pela apresentadora Filomena Cautela que o urla com a elegância de quem vende tapetes ou cobertores numa feira, programa enquadrado no generoso decote da apresentadora.
O curioso programa é recheado com a figura e as opiniões do campeão dos cantores pimbas lusos, esse mesmo, o que já deu origem a uma dinastia, Tony Carreira. Pela boca do próprio Tony - tão jovem quanto lhe é possível e cada vez mais ruivo - ficamos a saber que se considera "possuidor de muito humor" e que o "humor", para ele, é o equivalente a "dizer disparates" (sic!).
A apresentadora empurra Carlos Malato a entrar na liça e a cantarolar a canção vencedora do Festival da Eurovisão, a canção dos irmãos Salvador Sobral e Luísa Sobral, o que Malato executa garantindo que adorou o garoto desde que o conheceu. Malato deu-nos também a conhecer qual a hora à qual faz o primeiro xi-xi da manhã e que adora a transparente bondade do Papa Chico.
Para que o programa tivesse um remate à medida, a decotada e estrídula Cautela deu a ribalta a uma das carinhas larocas do BE para que comentasse a Assunção Cristas refém do marialvismo do PPM . A carinha laroca BE tocou o rabecão a preceito num diapasão de indignação sem fronteiras.
Agora, "Amici miei" digam-me lá se as Coisas Inúteis não se revelam úteis ao mostrarem-nos o que se agacha debaixo da sua inutilidade...
Saudações confiantes
nestes tempos de guerra
do Leopardo
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