Alguns dos meus pacientes leitores pediram-me que explicitasse melhor quais os principais objectivos e consequentes perigos do "Partido de Cidadãos" congeminado pelo BE, pelo doutor Viriato Soromenho Marques e C.ia.
O ensaio de pôr de pé um "Partido de Cidadãos", (acarinhada com enlevo pelo dr. Viriato) com bases no extenso currículo e obra filosoficó-ecologógica do dr. VSM, nos notáveis do BE, em franjas descontentes do PS, num hipotético palco tão respeitado e com a história do Teatro Municipal Joaquim Benite ( TMJB ) , encerra no seu bojo os objectivos de diminuir o prestígio crescente cada vez mais óbvio do PCP, da CDU, dos Verdes, da CGTP-IN.
Decerto não terão a pretensão (penso eu de que...) de arrumar as ditas forças políticas e sindicais numa prateleira da história, mas era aí que gostariam de chegar se o "Good Lord" e o Papa os embarcassem nos seus Papas-móveis.
É claro, que este assalto de personalidades nebulosas da social-democracia aos arraiais da Esquerda portuguesa consequente, com provas dadas no decorrer de décadas, seria incompreensível sem o triunfo eleitoral nos "States"de Donald Trump e a invulgar violência que ele tem arrastado na sua cauda.
Com efeito, Trump, mesmo antes de ser empossado oficialmente, avança a passos determinados para uma 3ª guerra mundial com : o nazismo assumido na linguagem da Casa Branca; o aumento da instabilidade bélica nos mares a sul da China; as provocações à diplomacia russa nos EUA, somadas ao círculo de bases dos EUA em redor do território russo ( a que se junta agora mais uma 16ª, na Polónia ); a efabulação de um mito epicentrado no poder nuclear da Coreia do Norte.
Todas estas fogueiras nazis ateadas nos "States"- que mereceram a aprovação publica, e indesejada, do Ku-Klux-Kan - reacenderam e estimularam triunfos eleitorais e mais propaganda nazi/neonazi na Europa.
Embora Camaradas meus discordem de que chame à baila as questões do "futebolês", na convicção de que estas matérias não são dignas de ser reflectidas no mesmo patamar de seriedade, não posso deixar de comentar a violência montante no "futebolês", tanto nos discursos dos presidentes de alguns clubes como nas posturas das suas direcções.
É óbvio que são uma "consequência colateral" da violência instalada a nível planetário, sabido que é que a religião perdeu o seu lugar privilegiado de "ópio do povo" ( Lénine, se fosse vivo, reformularia a sua constatação ) , que passou a ser ocupado pelo "futebolês" ou indústria do "enterteiment": veja-se que hoje já se joga futebol de excelente nível profissional na China e até nos EUA, sub-continentes onde esse estava longe de ser o desporto dominante.
Até porque religiões existem muitas, com declinações dentro mesmo das principais - cristianismo: ortodoxia centrada no Vaticano, protestantismo, anglicanismo; judaísmo: não sionista e sionista; islamismos diversos; induismo; igualmente declinações do confucionismo; etecetera, etecetera.
A nível do rectângulo nacional não posso deixar de sublinhar a responsabilidade pessoal de caracteres como os dos senhores Bruno de Carvalho, Jorge Jesus e Pinto da Costa que têm vindo a minar a autoridade e o prestígio dos árbitros e de todas as instâncias de controlo da modalidade. O recente caso de violências verbais e físicas , nos balneários da equipa do Sporting , entre o presidente leonino e os jogadores da equipa sportinguista são talvez o mais recente e alarmante exemplo ( para não falar do espantástico"black-out" do presidente B.de.C. ).
Saudações confiantes na luta colectiva organizada
do Leopardo
Sem comentários:
Enviar um comentário